Sandro Mabel (Foto: Arquivo/Rubens Salomão/Sagres On)

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A Assembleia Legislativa aprovou nesta semana, em votação definitiva, projeto de lei que autoriza o governo estadual a aderir ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) do Governo Federal. Para saber como o setor produtivo vê a adesão do estado ao RRF, estamos em contato ao vivo, com o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel.

“Nós, particularmente, não achamos que foi a melhor decisão. Nós achamos que vai engessar o governo demais. Em todo o caso, a avaliação do governador, ele tem mais elementos para avaliar do que nós. O que nos preocupa e ao setor produtivo, é que o estado não fique sem capacidade de mobilidade dessa ação de novos investimentos, que têm andado até bem no governo do Ronaldo Caiado”, afirma.

O presidente da Fieg também foi questionado sobre a redução dos incentivos fiscais que prevê a adesão ao RRF. “Eu acredito, e a lei mesmo prevê, que quem tem os incentivos colocados por lei, convalidados, não deverão ser atingidos. Não acredito que o governo irá mandar uma lei adversa a essa, até porque é inconstitucional”, argumenta.

Com a adesão do RRF, o Estado busca chegar a um equilíbrio para ajustar as contas. Em relação à confiança para novos investimentos e o mercado financeiro, Sandro Mabel afirma que ouviu especialistas no assunto. Em um primeiro momento, as expectativas não das mais positivas.

“Os secretários da Fazenda, alguns que nós escutamos, de outros estados e outros governos anteriores, são unânimes em dizer que esta é uma opção complicada. Mas eu volto a dizer, o governador tem uma equipe, ele deve estar estudando isso, dados que nós não temos. Os pareceres que nós temos a respeito disso todos são de uma forma contrária. Nós não conhecemos a dívida como um todo, não conhecemos o tipo de parcelamento que vai ser feito, que dinheiro novo que vai vir. Não se tem isso bem claro. Para poder opinar definitivamente, nós preferimos aguardar essas leis, enfim, o plano que vai ser apresentado para essa recuperação”, complementa.