O editorial da rádio 730 do último dia 22 de março denunciou problemas trabalhistas graves apontados dentro da Metrobus, a empresa estatal responsável pelo transporte no Eixo Anhanguera. Jornada de trabalho de sete horas e 20 minutos seguidas ao volante, baixo salário, condições de trabalho estressantes e altas multas para arranhões nos veículos, foram fatos denunciados pelo texto.
O presidente do órgão, Adriano Rodrigues, respondeu às afirmações. Segundo ele, os condutores passam por testes constantes e são bem remunerados. “O motorista da Metrobus por trabalhar com o ônibus articulado, ganha 17% a mais os motoristas das outras empresas que trabalham com ônibus convencionais,” aponta. De acordo com o dirigente, o salário de um condutor da Metrobus é de R$ 1.549,80, enquanto das demais é de R$ 1325,82.
Adriano Rodrigues ainda aponta que os motoristas da Metrobus tem intervalos entre as viagens e não cumprem jornada seguida. Os motoristas tem contrato de oito horas, mas efetivamente trabalham 7 horas e 20. Eles param por seis minutos no Novo Mundo (terminal) e oito minutos no Padre Pelágio (terminal).
Por fim, o presidente da Metrobus aponta que os valores cobrados dos motoristas em caso de acidente ou mesmo arranhões nos ônibus são tabelados e referentes a convenções coletivas da própria categoria. “Eles recebem melhor, por isso exigimos deles uma maior perícia. A gente tem que cobrar deles uma maior responsabilidade,” argumenta.