O Goiás sobra no Campeonato Goiano, tem mais de 80% de aproveitamento, está invicto e só nos últimos dois jogos, marcou 11 gols. Tudo está no caminho certo, mas o presidente João Bosco Luz guarda uma grande mágoa, ainda da etapa de negociações: a forma como saíram Egídio e Ricardo Goulart para o Cruzeiro. Em entrevista ao repórter André Rodrigues, da RÁDIO 730, o presidente, primeiramente, tentou não fazer comentários sobre a dupla.
“Sobre jogador que não pertence ao Goiás, eu não faço comentários. O Egídio e o Ricardo foram dois grandes jogadores quando estiveram no Goiás, se transferiram e não sei se estão pegando banco, se são titulares, isso não faz parte da minha preocupação. São jogadores que tiveram um passado glorioso no Goiás, o presente e o futuro, à mim, não interessa. Interessa aqueles que estão no Goiás e que nós pretendemos contratar”
O meia Ricardo Goulart, na única temporada que jogou pelo Goiás, atuou em 45 jogos e marcou 21 gols. Já o lateral Egídio fez 53 jogos com a camisa esmeraldina e marcou cinco gols, sendo decisivo com assistências para os atacantes. Questionado mais uma vez sobre a dupla, que hoje é reserva na equipe do Cruzeiro, se existiria uma chance de buscar uma parceria e trazê-los de volta, João Bosco demonstrou a sua mágoa.
“Enquanto eu for presidente do Goiás, não. São jogadores que não servem para compor o elenco do qual eu sou o presidente. O Egídio nós negociamos aproximadamente seis meses antes, me parece que desde Maio eu comecei uma negociação para a sua renovação e nunca obtive uma resposta. O Ricardo saiu de férias e sequer deu um telefonema dizendo que tinha interesse em deixar o Goiás”