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A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (15), a Operação Guinhol para apurar suspeitas em fraudes na aplicação dos recursos destinados a candidaturas femininas em Pernambucano. O presidente do PSL, deputado federal Luciano Bivar (PE), está entre os alvos da ação, que cumpre nove mandados de busca expedidos pelo Tribunal Regional Eleitoral do Estado.

A operação da polícia tem como base o inquérito instaurado a pedido do TRE-PE para apurar a possível prática de omissão de declarações para fins eleitorais, apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral (artigos 350 e 354-A da Lei 4737/65 e associação criminosa (art. 288 do Código Penal)

A ação é realizada duas semanas após o Ministério Público de Minas Gerais denunciar o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antonio, por irregularidade envolvendo candidaturas de mulhures nas eleições de 2018.

O presidente Jair Bolsonaro reuniu-se na manhã desta segunda-feira (14), no Palácio do Planalto, com os advogados eleitorais Karina Kufa e Admar Gonzaga para discutir o pedido de prestação de contas direcionado ao PSL. Na sexta-feira (11), Bolsonaro e mais 21 parlamentares da legenda requereram que o diretório nacional apresente informações sobre as contas da sigla.

Aliados do presidente Jair Bolsonaro dentro do PSL, assinaram um requerimento cobrando a prestação de contas do partido. De acordo com o documento, o objetivo é “tornar públicas informações relevantes” sobre as finanças da sigla, ainda que, indiretamente, o alvo seja o deputado federal Luciano Bivar (PE), presidente da legenda.

NOME

O nome “Guinhol” faz referência a um marionete, “diante da possibilidade de candidatas terem sido utilizadas exclusivamente para movimentar transações financeiras escusas”.