Em entrevista à Rádio 730, o presidente do Vila Nova, Gutemberg Veronez, falou sobre as negociação pelos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro e negou que o Tigrão já esteja acertado com uma das empresas. “Não houve resposta nem para o Esporte Interativo e nem para a Globo. Estamos em uma fase de negociação”.
Guto confirmou que se reuniu com representantes da Globo durante a semana, mas ressaltou que ainda não foi apresentada nenhuma proposta. “Estive reunido na quarta-feira para um primeiro contato. Não houve nenhuma proposta financeira. Mostraram o projeto que têm para os próximos anos do futebol brasileiro, em que estão incluindo o Vila Nova. Ficaram de fazer uma proposta posteriormente”.
Mais do Tigrão:
Volante Paulo Vitor será reintegrado ao elenco do Vila Nova
Presidente explica saída precoce de Leandro Nieheus e efetiva Rogério Mancini
O mandatário alvirrubro comentou ainda que não há pressa para aceitar uma das propostas e que, com calma, o Tigrão irá optar por aquela que for mais interessante. “Estamos com muita tranquilidade, muita cautela. Não precisamos nos precipitar e fechar contrato logo. Achamos interessante, no momento, ouvir as duas partes e vamos fechar com o que for melhor para o Vila”.
Veronez comemorou o fato do Vila ser procurado pelas emissoras interessadas em adquirir os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro. “É natural, pela exposição que tivemos em 2015, não só pela presença da nossa torcida no estádio, que alguns benefícios venham, como a Globo sentar com o Vila Nova, coisa que, nos seis anos que estou dentro do Vila, eu nunca tinha ouvido sequer falar que já ouve uma conversa com a Globo aqui no clube. Isso mostra que estamos evoluindo, principalmente fora de campo, e que essa imagem tem melhorado dentro da Rede Globo”.
Por fim, Guto falou sobre a nova forma que as cotas devem ser divididas, de acordo com o planejamento da Rede Globo. “Na verdade, o futebol brasileiro terá uma mudança muito significativa a partir de 2019. Pelo que nos passaram, dentro de uma verba para os times que estiverem na Série A, 50% serão divididos de forma igualitária, 25% através de ranking da última competição e os outros 25% da exposição de cada clube. Então, as diferenças financeiras serão bem menores das que existem agora”.