O futuro à Deus pertence. O ditado popular é sempre usado quando se planeja algo que virá adiante, uma aposta ousada. O Goiás aposta em um 2014 magro, com direito à um teto salarial, mas prevê um 2015 glorioso. Essa é a ideia do presidente esmeraldino, Sérgio Rassi, que em entrevista ao repórter André Rodrigues, não esconde que o ano atual será de sanar todas as dívidas, para poder ter maior tranquilidade no ano seguinte. Só que, claro, sempre de olho no que acontece em campo.

“Não quer dizer que esse ano nós ficaremos descuidados do futebol, de maneira alguma. Nós vivemos de futebol e precisamos de resultados, nem eu conseguirei me manter presidente se não tiver resultados, então é preciso esse cuidado. Eu vejo que, uma vez sanada todas as dívidas e aumentando nossas receitas, no ano que vem, aí sim, podemos ter sonhos mais fáceis de serem realizados, como o Campeonato Brasileiro da Série A. 14 é meu número da sorte, mas às vezes só sorte não basta”

Se sorte não basta, o Goiás foi “às compras” para tentar reforçar a equipe comandada por Claudinei Oliveira. Com a carência no setor defensivo, chegam ao Goiás o lateral esquerdo Fininho e o zagueiro Vinícius Simon, mas não para por aí: mais um zagueiro, um pouco mais jovem, revelação no seu último clube, e um camisa 10, estão acertados e serão anunciados a qualquer momento. Antes disso, Sérgio Rassi avalia os dois reforços já confirmados.

“São excelentes nomes, jogadores experientes. O Fininho fez bons campeonatos na Ucrânia, jogou lá seis, sete anos, sempre como destaque do time, voltou recentemente ao Brasil e é um jogador que está com vontade de mostrar, que aos 30 anos, ainda não encerrou sua carreira. Ele ficou impressionado com a estrutura do Goiás, assim como o Vinícius, que foi o melhor zagueiro do Sport na temporada passada, é um jogador do conhecimento do Claudinei, afinal ele pertence ao Santos”