A vida do Atlético Goianiense em 2015 não está sendo fácil. Depois de dificuldades para eleger um presidente, o planejamento do clube se atrasou bastante e, reflexo disso, foi a péssima campanha no Campeonato Goiano, caindo ainda na primeira fase. Agora, o momento é de preparar para a Série B e correr em busca de soluções financeiras para diminuir as dificuldades dentro do clube rubro-negro.
Tendo isso como seu principal foco, o presidente Maurício Sampaio revela preocupação com o volume de dívidas acumuladas pelo Atlético desde 2012. Para ele, é essencial sanar esse problema agora para não inviabilizar a continuidade do clube no futuro:
“Quando você vai assumir um desafio, tem que estar inteirado das dificuldades que enfrentará. Aqui no Atlético não foi diferente. Pegamos um clube bastante endividado e com muitos processos trabalhistas. Estamos correndo atrás disso para não fazer o clube fechar às portas, hoje a nossa situação é muito diferente do que foi em 2005. Dívidas foram acumuladas e agora precisamos recuperar. Com muito trabalho e pensando no futuro, vamos resolver”.
Além disso, o presidente ressalta a dificuldade em vencer as ações trabalhistas, principal “pedra no sapato” atleticano no momento e diz que deverá ser feito um mutirão entre conselheiros para buscar ajuda financeira:
“O que mais nos preocupa é quantidade enorme de processos trabalhistas e fiscais. Isso tem nos trazido muitas complicações. Não conseguimos obter a certidão para receber o patrocínio da Caixa e outros fatores que inviabilizam o clube. Tivemos uma reunião para que os conselheiros corram atrás também de soluções para melhorar a situação do Atlético e nos permitir disputar uma Série B mais tranquila”.
O Atlético só volta a disputar uma partida oficial agora no fim do mês, dia 30, contra o Coruripe, pela Copa do Brasil.
