Em meio a uma má campanha, até o momento, no Campeonato Brasileiro da Série B, o Goiás vive a expectativa de disputar a segunda edição da Primeira Liga, torneio nacional que envolve alguns times da região sul do Brasil, além de Minas Gerais e Rio de Janeiro, no ano de 2017. O presidente executivo do clube esmeraldino, Sérgio Rassi, revelou que já tentava a participação desde 2015.
“Desde o ano passado, nós pleiteamos isso, mas não foi possível. Houve uma promessa descompromissada, mas com intenção de participarmos dessa copa no ano que vem. Nesse ano, conversando com o presidente do atlético paranaense, ele me disse extraoficialmente que o 16º clube seria o Goiás, nós temos a expectativa que ano que vem nós possamos participar”, afirmou o mandatário.
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Rassi declarou que é favorável à criação de uma liga entre os times que seja desligada da CBF e que a Confederação tem que tratar de outros assuntos pertinentes, a exemplo de outros países pelo mundo.
“Os clubes têm condição de tocar uma Liga dos Clubes, sem a necessidade de terceirizações. Eu acho que a CBF não é para deixar de existir, mas para cuidar de outras coisas, como acontece em outros países. Os clubes tem como gerenciarem suas atividades”, ressaltou.
Sérgio revelou, também, que, caso o Goiás dispute a Primeira Liga em 2017, a tendência é que o clube priorize a competição nacional, em detrimento do Campeonato Goiano – as duas competições acontecem na mesma época.
“A partir do momento em que você entra em duas competições simultâneas, você tem que priorizar uma delas, nós não temos um plantel para disputar as duas competições com a mesma força, tem que ser discutido, mas eu tenho como minha convicção que seria priorizada a Primeira Liga”, argumentou.
Perguntado também sobre a atual fase do Verdão na Série B, o presidente afirmou que algumas dispensas devem ocorrer no elenco esmeraldino para o segundo turno e que até quatro reforços podem pintar na Serrinha.
“Nós temos que fazer algumas mudanças no plantel, jogadores que estão inchando muito o elenco sem dar o seu melhor deverão ser negociados ou convidados a uma rescisão contratual amigável e, ao mesmo tempo, trazer mais três ou, no máximo, quatro jogadores para que possamos disputar o segundo turno com muito mais galhardia e dedicação”, declarou.