O empate com o Luverdense na noite desta terça-feira, 26, pode ter sido o último jogo de Léo Condé no comando técnico do Goiás. O treinador está pressionado e algumas alas dentro da diretoria do clube já enxergam com bons olhos a demissão do profissional.
Na entrevista coletiva após o tropeço, Condé foi questionado sobre um eventual desligamento e garantiu que tratará a situação com naturalidade. O técnico também destacou que a evolução do time não foi a esperada quando assumiu o cargo.
“Eu vou conversar com a direção. Eu sou bem resolvido nessa situação. Sei como é o futebol. Conseguimos evoluir um pouco, mas não o suficiente para aquilo que o Goiás necessita. Principalmente em termos de resultado, sabemos que o clube precisa de mais. Se caso for a decisão da direção, vou entender perfeitamente”, afirmou.
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Léo Condé estreou no comando do Goiás contra o Paraná, na nona rodada, dia 14 de junho. De lá para cá foram três vitórias, três derrotas e quatro empates. O aproveitamento do treinador é de 40%. Com o Z-4 batendo à porta e as más atuações, o treinador admite que há erros que precisam ser corrigidos.
“É claro que alguma coisa não está acontecendo da forma que deveria acontecer. Pode ser na comissão técnica, no grupo de atletas. Por parte da direção, vemos um esforço muito grande de todos procurando fazer o melhor. Eu tenho certeza que, independente da minha continuidade ou não, o Goiás tem 20 dias para buscar alguma solução para voltar em boas condições para sair dessa situação incômoda”, comenta.
Segundo informações do repórter André Rodrigues, o nome de Gilson Kleina, que já passou por clubes como Coritiba, Palmeiras e Avaí, agrada a diretoria alviverde caso Condé não continue comandando a equipe. Atualmente, Kleina está desempregado após ser demitido pelo Coxa Branca.
O Esmeraldino soma 19 pontos na Série B e pode passar o recesso dos Jogos Olímpicos na zona da degola. O próximo jogo é daqui a 21 dias, dia 16 de agosto, no Estádio Castelão, às 20h30, contra o lanterna Sampaio Corrêa.
