O Goiás está passando por um momento complicado na temporada. O time ocupa a 13ª posição do Campeonato Brasileiro da Série A com 13 pontos conquistados, sendo que o primeiro da zona de rebaixamento tem três pontos a menos. Sem vencer a três partidas, o técnico Enderson Moreira passou a ficar ameaçado no cargo após a derrota na última rodada diante do Atlético/PR.

Mesmo com o presidente João Bosco Luz garantindo sua permanência, Enderson diz que pressão sempre existe no futebol. “A pressão existe em qualquer situação, o futebol é pressão sempre. É pressão para não perder uma sequência de vitória, pressão para ganhar o campeonato, pressão para não ser rebaixado, e isso é uma coisa normal. Não temos que assustar. Eu passo para os meus atletas que teles tem que ter tranquilidade para poder fazer um bom jogo”, destacou.

Ele reforça que o time tem que tomar cuidado com o Náutico, mesmo sendo o lanterna da competição. “O lanterna do campeonato ganhou de 3 a 0 do então líder do campeonato, o Internacional. Isso mostra a força da equipe que vem, a gente tem acompanhado os últimos jogos e é uma equipe que tem melhorado muito”, disse.

Enderson afirma que a escalação do jovem atacante Paulo não é por pressão, e sim por opção técnica. “O presidente, às vezes, tem um conceito dele que são opiniões que eu respeito, mas a gente nunca deixou de explorar aquilo que a gente tem de capacidade. Nós já tivemos jogadores vaiados, que todos queriam que eu saísse e a gente manteve e o jogador deu uma resposta muito boa. Eu faço aquilo que eu acho que tem que ser feito, no momento que eu acho que tem que ser feito. Não por pressão de ninguém”, ressaltou.