Deputada Lêda Borges (Foto: Larissa Artiaga/ Portal 730)
A deputada estadual Lêda Borges (PSDB) concedeu uma entrevista exclusiva à Rádio 730 nesta quinta-feira (01). Na ocasião, ela falou sobre sua saída da secretaria Cidadã e fez uma análise acerca do atual cenário político goiano.
Experiência à frente da secretaria
Com a reforma administrativa implantada pelo governo de Goiás, Lêda Borges deixa a secretaria Cidadã e retoma o mandato de deputada estadual. Murilo Mendonça Barra assume a Pasta no lugar dela. A reforma deve se estender até o início de abril, quando o governador Marconi Perillo (PSDB) sairá para concorrer ao senado e o atual vice, José Eliton (PSDB), assumirá o governo.
Ao fazer uma análise sobre os anos em que ficou à frente da secretaria, Lêda Borges optou por ressaltar os fatos positivos, enfatizando que o cargo a tornou mais conhecida, principalmente entre os habitantes da Grande Goiânia.
“Quando o governador anunciou o secretariado, em 2015, muitos se perguntavam quem eu era. Quem eu era, não em relação ao mandato que eu havia conseguido pelo povo, mas em relação à minha capacidade. Tive uma votação baixa aqui (Grande Goiânia), no entorno tive quase 32 mil votos”, aponta.
Jovem Cidadão
Ao citar os avanços implementados durante sua gestão na secretaria, a deputada destacou o impulso dado ao programa Jovem Cidadão. Criada em 2001, a iniciativa oferece atualmente oportunidades de formação e capacitação profissional para mais de três mil jovens, em 246 municípios goianos.
Segundo Lêda Borges, levar o programa para a região do entorno do Distrito Federal (DF) foi uma conquista de sua gestão.
“O programa Jovem Cidadão é de grande relevância porque ele evita a criminalidade, prepara o jovem para a vida. Nós já cumprimos todas as metas estabelecidas no plano de governo, a meta seria de quatro mil vagas e nós vamos para cinco mil dentro do mandato. Quando eu assumi a Pasta, só 122 cidades tinham o programa. Hoje o programa está em todo o estado”, afirma.
Além disso, a deputada revelou que o programa tem chamado cada vez mais a atenção da iniciativa privada. “Já passaram pelo programa, nesses três anos (período correspondente à gestão dela), 17 mil jovens. Quando você faz a compensação, o empresário é muito aberto a contribuir com o avanço das cidades”.
Questionada sobre seu futuro político, a deputada disse que deve mesmo se candidatar à reeleição. “Meu nome está à disposição do partido. É mais provável que seja a reeleição. Eu moro em Valparaíso. Quando não tinha nenhuma convocação do governador, eu sempre retornava aos sábados e domingos para Valparaíso”.
Valparaíso de Goiás
Nascida em Conquista, Minas Gerais, Lêda Borges mudou-se para Valparaíso de Goiás, no entorno do DF, onde fixou sua base política, há mais de 20 anos. Entre os anos de 2009 e 2012, ela foi prefeita da cidade. Ainda em 2012, Borges tentou a reeleição, mas perdeu para a petista Lucimar Nascimento.
Ao relembrar a disputa, Lêda atribuiu a derrota à popularidade alcançada pelo Partido dos Trabalhadores (PT) naquela época.
“Eu perdi a eleição para o PT e não para ela. Não tinha capacidade alguma de vencer aquela eleição. Eu acho que se eu quisesse voltar eu teria voltado agora (eleições de 2016). O governador insistiu por quatro vezes, mas mais uma vez ele respeitou a minha decisão e eu não retornei”, relata.
Acompanhe a entrevista completa:
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