O PROCON analisou 11 produtos que figuram as listas escolares levando em conta o menor e o maior preço. Com relação aos menores preços os onze itens teriam um custo de 50 reais para o consumidor. Já levando em conta os maiores valores a lista completa sairia por 107 reais, o que representaria um aumento de mais de 110% na conta.

Variações

A cola branca Tenaz 110g teve uma variação de 500%, o valor do material vai de R$1,00 a R$6,00. O mesmo pode ser visto com relação ao lápis preto nº 02, os valores vão de R$ 0,60 a R$ 2,45. A borracha branca apresentou um aumento de 263,64%.

Dentre 39 itens, 31 tiveram aumento. O que apresentou maior aumento foi a caixa de lápis de cor, que está 28% mais cara.

Orientações

O orgão orienta o consumidor para pesquisar e distribuir as compras entre vários estabelecimentos , além de se atentar às promoções, que muitas vezes chamam o cliente para dentro da loja com a proposta de um produto mais barato, mas mantém altos preços nos demais.

O Gerente de calculo e pesquisa do PROCON Goiás, Gleidson Tomaz, afirma que só podem ser cobrados do aluno materiais didáticos, pedagógicos e de uso individual. Materiais de uso coletivo como papel higiênico ou tinta pra impressoras, por exemplo, fazem parte dos custos das escolas. “Esses itens devem ser ignorados pelos pais, caso a escola insista em solicitar isso os pais devem denunciar pelo 151.É bom lembrar que o estabelecimento de ensino não pode exigir modelo ou marca nem indicar o estabelecimento para fazer a compra desses produtos.” Afirma Gleidson Tomaz.

 “ É interessante para o consumidor visitar o site antes de ir às compras mesmo que ele não vá comprar em nenhuma das papelarias pesquisadas, assim ele não corre o risco de pagar um valor acima do preço médio de mercado.”  Lembra Gleidson Tomaz.

O consumidor pode encontrar no site do PROCON a relação de todas as empresas pesquisadas, as variações dos preços e algumas dicas importantes.