Estabelecimentos foram visitados entre 11 e 14 de janeiro. Os pesquisadores encontraram preços que comprovam que a lista básica está 32,67% mais barata do que em janeiro do ano passado    O aumento real do salário mínimo e a queda dos preços de vários itens que compõem uma lista básica de compras de supermercado reduziram o tempo de trabalho necessário para a aquisição de produtos essenciais de alimentação, higiene e limpeza, de 71 para 39 horas. A constatação é do Procon, que pesquisou os preços de 30 itens em 15 supermercados de Goiânia.  
Os estabelecimentos foram visitados entre 11 e 14 de janeiro. Os pesquisadores encontraram preços que comprovam que a lista básica está 32,67% mais barata do que em janeiro do ano passado. Para o cálculo do valor da lista básica o Procon Goiás utilizou o menor preço encontrado e a quantidade de produtos definida em lei e considerada suficiente para o sustento de um adulto por um mês. Os técnicos da Gerência de Pesquisa e Cálculo do órgão também consideraram o percentual de comprometimento do salário mínimo para a compra de todos os produtos.  
Salário mínimo
Em janeiro de 2009 o salário mínimo era de R$ 415 e a aquisição da lista básica consumia 32,32% desse valor, ou seja, R$ 133,76. Agora, com o salário mínimo cotado a R$ 510, o consumidor compromete 17,66% desse valor, o que significa R$ 90,05.  
De janeiro de 2009 para janeiro de 2010, 15 itens apresentaram redução média de preços, enquanto que os demais apresentaram aumentos. A menor redução foi a do feijão carioquinha tipo 1, que ficou quase 40% mais barato. O açúcar, porém, foi uma amarga surpresa, pois ficou quase 75% mais caro de um ano para outro.  
A diferença de preço entre os supermercados valoriza a prática da pesquisa e pode significar diminuição do valor final da conta. O quilo da batata inglesa, por exemplo, pode custar R$ 3,49 em um supermercado e R$ 0,85 em outro. A pesquisa completa está disponível no site do Procon, nas unidades do Vapt Vupt e pelo telefone 151.   Fonte: Notícias de Goiás