“A instituição não entrega os contratos, ou boletos, ou saldo devedor para o consumidor. Eles procuram o órgão, então a gente chama para uma audiência. Nessa audiência, quase que 100% é resolvido, mas o que nós queremos é que essa seja solução entre cliente, instituição e o consumidor de imediato”, ressaltou.
Segundo ela, no ano passado o Procon ouviu algo em torno de 30 mil reclamações a respeito dos empréstimos consignados. Em alguns dias o órgão chega a realizar 14 audiências sobre o assunto. A superintendente do Procon relata que todas as especificações não são novidades, e que estão detalhados no código de defesa do consumidor. Darlene reforçou que o que o consumidor tem direitos a conhecer os contratos.
“Ele tem que ter pleno conhecimento do que está contratando quando assinar, esse contrato deve ser entregue de imediato ao consumidor. Quando ele tiver interesse de antecipar a dívida tem que ser disponibilizado pra ele os cálculos do boleto”, disse. “Queremos criar mecanismos para que esses transtornos ao consumidor não ocorram mais”, conclui.
Durante a reunião, os representantes apenas ouviram os questionamentos feitos pelo PROCON e reclamaram que o órgão deve orientar o consumidor, quando na verdade a obrigação de informar é da própria empresa.