O procurador do atacante Daniel, Antônio Rodrigues revelou que o clube não quis ajudar o jogador, que foi atropelado no último sábado. Daniel tem 17 anos e atuou pelo Vila Nova no Goianão, mas foi transferido para as categorias de base do clube e estava emprestado ao Grêmio Anápolis. O procurador disse que procurou o diretor das categorias de base, Hugo Sérgio Bravo, que ele “não deu muita moral ao caso”.

Daniel tem contrato com o Vila Nova até 2015 e de acordo como seu procurador tem um mês de salário atrasado e corre o risco de ser despejado do local onde mora. “Ele foi abandonado, jogou no Campeonato Goiano, entrou em várias partidas e foi bem, mas desceram ele para as categorias de base, sem explicação nenhuma”, comentou em entrevista ao repórter Pedro Henrique Geninho.

Hugo Sergio Bravo negou que não tenha prestado auxilio ao jogador. “Fomos informados sobre o atropelamento hoje, ele esteve aqui e nós falamos que estaríamos buscando uma forma de ajudar o atleta. Disse que no final do dia ele poderia me ligar”, comentou. “Nós não vamos nos eximir da responsabilidade com o atleta”, completou.

O empresário acredita que a postura do clube em relação ao jogador se deve ao fato dele ter vindo ao Vila durante a gestão do ex-presidente Eduardo Barbosa. “Todos os jogadores que chegaram no Vila Nova através do ex-presidente Eduardo Barbosa eles estão tratando desta maneira”, ressaltou. “Acho que se eles não querem aproveitar o Daniel, eles poderiam liberá-lo”, completou.

Hugo acredita que o procurador está sendo oportunista e que deveria procurar o empresário do jogador, Eduardo Barbosa. “Ele deveria buscar o senhor Eduardo Barbosa que tem 70% do passe do atleta, esta situação foi colocada a ele”, ressaltou.

Hugo Sergio Bravo não acredita que Daniel tenha sido rebaixado, para ele o atleta simplesmente voltou para a sua posição de origem que é a categoria de base. “Ele ajudou em alguns jogos do Goianão e voltou para a base, inclusive a pedido do técnico”, destacou.