A procuradora do Ministério Público Federal (MPF) Lea Batista, diz que a defesa do contraventor Carlinhos Cachoeira não tem poupado esforços para desqualificar as testemunhas de acusação, mas, na avaliação dela, isso não vai impedir a condenação dele e outros réus.
“A defesa tem conseguido tumultuar e protelar essa ação penal e, em relação às provas, o Ministério Público arrolou os policiais apenas para esclarecer alguns pontos, mas os autos estão cheios de provas.
O MPF está confiante e vai buscar uma condenação de Cachoeira superior a 20 anos e pros outros integrantes entre 15 e 10 anos”, argumentou.
A procuradora não acredita que a tentativa da defesa de conseguir novas testemunhas para montar provas a favor de Cachoeira mude o curso do processo. “Faz parte da estratégia de protelar. Só é cabível a inquirição de novas testemunhas se surgir alguma dúvida durante a instrução, o que não ocorreu”, argumenta.
A respeito da “ilegalidade das escutas telefônicas”, justificada pelos advogados de defesa de Cachoeira, a procuradora está certa de que não será motivo para desqualificar o trabalho feito pela Polícia Federal e Ministério Público Federal, que ela diz ter sido rigoroso.