Professores da rede estadual de ensino que participaram de Assembleia da categoria na manhã desta quinta-feira (01) decidiram manter a greve iniciada no dia 06 de fevereiro. Logo em seguida, saíram em passeata até a Praça Cívica, passando pela Assembléia Legislativa. Mesmo com o movimento considerado ilegal pela justiça, os grevistas não pretendem recuar enquanto não negociarem diretamente com o governador Marconi Perillo, segundo argumentou a presidenta do Sindicato dos Trablhadores em Educação no Estado (Sintego), Ieda Leal.
“Nós só vamos voltar quando o governador negociar com esse. Existe um impasse e queremos que o governo sente conosco”, pediu.
Em nota, a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Educação apenas reiterou que há uma decisão judicial determinando a suspensão do movimento grevista dos professores da rede estadual, por entender que o direito dos alunos à educação prevalece sobre o direito constitucional de greve dos educadores.
“Diante disso, o governo confia no bom senso dos professores e aguarda o retorno de todos às salas de aula para que os estudantes possam ser atendidos pelas escolas públicas de Goiás, sem prejuízos maiores para o seu aprendizado”, traz.
A Secretaria informa ainda que os dias letivos perdidos com a greve dos professores serão repostos durante o mês de julho, sem aulas aos sábados ou em horário diferente das aulas regulares. “Quanto mais durar a greve, mais comprometido estará o período de férias letivas dos alunos da rede estadual. A orientação da Secretaria é que os estudantes retornem às escolas para que elas voltem a normalidade o mais rápido possível”.