O Sindicato Municipal dos Servidores da Educação de Goiânia (Simsed) encaminhou nota à imprensa informando que foi convocada uma assembleia geral para amanhã (9). O Simsed diz que a Prefeitura de Goiânia não cumpriu acordo firmado com a categoria no ano passado. Professores e servidores administrativos podem entrar de grave a partir desta quinta. 

Leia a nota:

O Sindicato Municipal dos Servidores da Educação de Goiânia (SIMSED) convocou todos os trabalhadores da Rede Municipal de Ensino para Assembleia a se realizar, amanhã, 9 de abril, às 8 horas da manhã, no CEPAL do Setor Sul, com paralisação geral. A tendência é que a categoria deflagre uma nova greve, devido o total descaso tanto do secretário da Educação, Osmar Magalhães, quanto do prefeito Paulo Garcia.

Depois que trocou seis por meia dúzia, ou seja, tirou Neide Aparecida da Secretaria da Educação e passou a pasta para o já secretário na prática, Osmar Magalhães, o que já era ruim ficou pior ainda. Osmar Magalhães parece que tomou gosto por prejudicar a categoria. E, para isso, não mede esforços: corta direitos dos trabalhadores, não cumpre a lei do piso e acordos assinados pelo prefeito, na prática, são apenas cartas de intenções que nunca saem do papel.

Do último acordo assinado por ele e que encerrou a greve de 2014, restou um calote de 8 meses do pagamento do retroativo da data-base dos administrativos e, ao que tudo indica, pode ser que o prefeito esteja com amnésia, pois se esqueceu completamente das auxiliares, das progressões, do piso e dos demais pontos acordados.

Mas não parou por aí, o prefeito reduziu o quinquênio de 10% para 5%, excluiu a incorporação da gratificação para os cargos de direção e secretário geral, reduziu a gratificação dos diretores, dentre outros. Numa clara demonstração de que a sua intenção é destruir por completo o plano de carreira do servidor público.

Mais do que nunca, a população de Goiânia precisa apoiar o movimento dos trabalhadores da educação. Quando os políticos viram as costas para a área mais importante do município, quando não pensam na formação e o futuro de nossas crianças e adolescentes, resta ao povo tomar uma atitude. É preciso que pais, alunos e a comunidade decidam o lado em que querem estar: se querem uma educação melhor para seus filhos ou se vão deixar que a irresponsabilidade e a insensibilidade dos atuais gestores da educação do município comprometam o futuro dessa e das próximas gerações.

Fonte: Ascom/Simsed