O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) decidiu não sugerir nenhuma emenda ao projeto de Lei 200/10, encaminhado pela Prefeitura de Goiânia à Câmara Municipal, que prevê um piso de R$ 824,35 para professores com magistério em início de carreira com jornada de 30 horas semanais, mudança da data-base para janeiro e reajuste de 5% parcelado em duas vezes para os funcionários administrativos.

 
A categoria promete pressionar os vereadores para retirarem do projeto de lei toda parte que se refere aos profissionais da educação para que a Prefeitura encaminhe um novo projeto, exclusivo para os trabalhadores da educação.

Até dia 4 de julho, o Sintego tem definido um calendário de mobilização. Nessa sexta-feira (25), por exemplo, o comando de greve fará uma reunião com agentes educativos dos CMEI´s e panfletagem na Câmara Municipal de Goiânia durante a pré convenção do PT. 

O sindicato quer que a Prefeitura cumpra o que está escrito na Lei Federal 11.738/08 (Lei do Piso) e implemente o Piso Salarial Profissional Nacional na rede municipal, no valor de R$ 1.312,85 para professores com magistério (nível PE I), em início de carreira, com jornada de trabalho de 30 horas semanais.
 
O Sintego também cobra a revisão do plano de carreira dos administrativos, de modo que atenda às atuais demanda da categoria, como o caso dos agentes educativos, que apesar de estarem lotados como administrativos exercem funções pedagógicas de responsabilidade dos professores.
 
Na próxima segunda-feira (28), o Sintego está convocando os trabalhadores para estarem presentes na Câmara Municipal e pressionar os vereadores que integram a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) a retirarem do projeto de lei 200 o que se referir à Educação.