O fim de 2015 vem sendo bem melhor (e mais tranquilo) para o Atlético em relação ao início do ano. Com graves problemas financeiros, sem definição da nova diretoria e praticamente de mãos e pés atados para contratações, os trabalhos se iniciaram agitados no CCT Urias Magalhães, mas parecem ter se ajeitado ao longo do tempo.

Com a atual campanha, o time está praticamente livre do rebaixamento há oito rodadas do fim e ainda sonha com um improvável (porém possível) acesso à Primeira Divisão. Não fosse justamente esse início conturbado, o Dragão estaria hoje brigando fortemente pelo G-4, na visão do atacante Júnior Viçosa:

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“A gente tem uma equipe boa tecnicamente, que não deixa a desejar em relação aos outros adversários que buscam o g-4.  O problema é que o nosso início de campeonato nos comprometeu. Fizemos poucos pontos e os rivais acabaram se distanciando nesse tempo”.

Até por conta disso, ele prevê que, caso o departamento de futebol consiga segurar a base dessa atual equipe, o rubro-negro será muito mais forte em 2016: “Em 2016 o Atlético tem tudo para ir muito além. Se manter uma base sólida, com jogadores que já se conhecem, a gente larga bem na frente em comparação à esse ano, onde nada disso aconteceu. Mas quem tem que ver quem fica e quem sai é o Adson e o Maurício (Sampaio)”.

PERMANÊNCIA

Falando na próxima temporada, é impossível não tocar no assunto sobre a permanência de Viçosa. Além de ter contrato vigente com o clube Chiasso, da Suíça, o atleta pertence ainda a um grupo de empresários, que espera um boa proposta para negociá-lo, por isso, é grande a indefinição do seu futuro. Mas, se depender do jogador, essa indefinição não será por muito tempo:

“Se depender de mim eu quero ficar, mas tem os investidores que cuidam dos meus direitos e às vezes uma coisa boa aparece. Não dá para falar muito do futuro, mas o que eu quero é ficar aqui, disputar títulos e colocar o Atlético na Primeira Divisão”, finaliza o jogador.