O governador do Tocantins, Mauro Carlesse, de Goiás, Ronaldo Caiado, e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas (Foto: Ministério da Infraestrutura)

O Ministério da Infraestrutura aprovou, na terça-feira (14), o projeto de concessão da malha rodoviária federal que liga Anápolis (GO) a Aliança do Tocantins (TO). Agora o plano de outorga segue para análise do Tribunal de Contas da União (TCU). O trecho, que compreende as rodovias BR-153, BR-080 e BR-414, é considerado pelo governador Ronaldo Caiado a “coluna vertebral” do Estado. 

O ministério prevê que as obras somem R$ 8,46 bilhões em investimentos e R$ 6,17 bilhões em custos operacionais. Se aprovado pelo TCU, o leilão deve ocorrer no modelo híbrido, com a combinação entre o menor valor de tarifa e maior valor de outorga fixa. “Vamos evitar que empresas lancem descontos muito altos e depois fiquem inviabilizadas de cumprir com as obrigações. Mais importante que um leilão bem sucedido, é uma concessão bem sucedida”, explicou Tarcísio.

Segundo o governo federal, a concessão compreende 850,7 quilômetros. A concessionária que vencer o leilão terá o direito de explorar o trecho durante 30 anos, desde que sejam realizados serviços de recuperação, conservação, manutenção, operação, implantação de melhorias e ampliação da capacidade das rodovias. A meta é duplicar 623,4 quilômetros entre Anápolis e Aliança do Tocantins, além de 22 quilômetros de faixas adicionais e 21 passarelas. 

A concessão da BR-153/080/414/GO/TO já pautou encontros entre o governador de Goiás e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, tanto em Brasília como em Goiás. Em novembro do ano passado, por exemplo, os dois participaram de uma audiência pública realizada em Porangatu para discutir o tema. Na ocasião, Caiado apostou no empenho do governo federal na área de infraestrutura, citando a celeridade da concessão da ferrovia Norte-Sul.

A BR-153/080/414, que liga Goiás a Tocantins, é considerada uma das mais importantes rotas de escoamento do País e o principal corredor logístico do Meio-Norte ao Centro-Sul. Com a concessão, o governo federal pretende ampliar a capacidade da via, reduzindo o custo do transporte e o tempo de viagem.