A Guarda Municipal Goiânia já conta com 135 guardas autorizados a usar armas durante o trabalho. Estes funcionários fizeram um curso intensivo com duração de 42 dias seguidos na Polícia Civil, em processo autorizado pela Polícia Federal, que é o órgão que regulamenta a concessão de porte de armas no país.
Apesar da autorização, os guardas armados de Goiânia ainda encontram algumas dificuldades para se identificar junto às polícias civil e militar. A nova identidade funcional, regulamentada por um projeto de lei enviado pela Prefeitura à Câmara, também vai resolver este problema. A identificação passará de Guarda Municipal para Guarda Civil Metropolitana.
O presidente da Associação dos Servidores da Guarda Municipal de Goiânia, Romário Policarpo, explica que o processo de armamento da instituição já é definido por lei federal e está em curso em Goiânia. “Desde que o agente de segurança passa por um curso de formação em uma instituição policial, ele passa a ter o direito de andar armado no trabalho e fora, em capitais e cidades acima de 500 mil habitantes. Aqui em Goiânia, este curso foi feito na Polícia Civil,” revela.
O subinspetor da Guarda Municipal, Marcelo Luz, explica que a aprovação do projeto que troca o nome da guarda também regulamenta situações operacionais da instituição. “O projeto vai atender as especificações do Ministério do Trabalho. Nas questões administrativas próprias da Guarda Municipal, as identidades funcionais estão paradas carecendo da nova nomenclatura para evitar um desperdício do erário público,” diz.
O projeto ainda tramita na comissão mista da câmara e depois vai para análise em segunda votação.