A cúpula do PSD em Goiás preparou reunião para o início da noite desta quinta-feira (17) para ter definição sobre manutenção ou não da pré-candidatura de Henrique Meirelles e elaborar os próximos passos da sigla. Só que os dirigentes se depararam com problema recorrente: a ausência do ex-ministro. De novo, Meirelles não se faz presente enquanto o partido tenta definir os rumos para o pleito deste ano. Desta vez, o discurso oficial é de que o secretário da Fazenda de São Paulo atrasou vinda a Goiânia com a intenção de chegar na próxima segunda-feira (21) e ficar aqui com mais tempo, por toda a semana.
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Sem alternativa, o partido decidiu esperar, mas busca alternativa para a participação em chapa majoritária. Em meio à contínua dúvida sobre Meirelles, o PSD tem divisão interna entre a tentativa de convencimento do presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira (sem partido), para candidatura ao Senado na chapa encabeçada pelo governador Ronaldo Caiado (UB), ou aceitar a filiação de Gustavo Mendanha (sem partido) e abrigar candidatura de oposição contra Caiado.
A opção governista é defendida pelo presidente da sigla em Goiás, Vilmar Rocha, com apoio de Francisco Júnior. Já o caminho da oposição tem articulação do senador Vanderlan Cardoso, mas conta também com articulação favorável do ex-governador Marconi Perillo (PSDB). Há expectativa de que a busca por Lissauer Vieira passe a contar com apoio do Palácio das Esmeraldas, caso se confirme a saída de Meirelles. Lissauer, por enquanto, não nega a possibilidade, mas tampouco mostra motivação para o projeto.
Comparação
Os governistas do PSD acreditam na decisão de Lissauer, já que a campanha ao Senado dependeria menos do próprio presidente da Alego, em comparação com o projeto abortado de candidatura a deputado federal.
Estrutura
Diferente da disputa a deputado, Lissauer buscaria o Senado ao lado de Caiado e contaria com a estrutura da chapa governista. A vaga seria alternativa ao presidente da Alego depois, da articulação frustrada para ocupar vaga de conselheiro do TCE.
Prorrogado
Indefinição de Meirelles é um dos fatores que levaram para a próxima semana a filiação de Gustavo Mendanha a um partido. O prefeito de Aparecida disse em live que decidiria até esta sexta-feira (18), o que não deve ocorrer. Ele ainda busca conversas com o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, via Marconi Perillo, para ser pré-candidato ao governo pelo PSD.
Em processo
Enquanto isso, Marconi participa hoje de encontro do PSDB e tucanos têm a expectativa de que o ex-governador seja lançado oficialmente ao Senado. A reunião está marcada para às 10h, no diretório regional do partido, no Setor Sul.
Nacional
O encontro de tucanos contará com a presença da presidente do PSDB Mulher, Yeda Crusius, ex-governador do Rio Grande do Sul.
Debate
O auditório do Colégio Ateneu Dom Bosco, no Setor Central, recebe nesta manhã, a partir das 9h, audiência Pública que pretende debater a forma de ocupação do antigo prédio da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego).
Defesa
O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos) mantém decisão de transformar o local em Palácio da Cultura, com sede da SECULT, museu e orquestra. A audiência foi convocada pela vereadora Sabrina Garcez (PSD), que defende a proposta do prefeito.
Investigação
O vereador Ronilson Reis (Podemos) pretende apresentar na próxima terça-feira (22) requerimento criar Comissão Especial Inquérito (CEI) sobre o IMAS (Instituto Municipal de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia. Segundo ele, desde outubro médicos estão sem pagamento e o órgão tem dívida de pelo menos R$ 50 milhões.
Apoio
Servidores da educação municipal fizeram protesto ontem em frente à sede do Instituto reivindicando atendimento em emergências e clínicas. O requerimento para a CEI conta com 13 assinaturas, enquanto o mínimo necessário é de 12 para a criação. Ronilson Reis, espera chegar a 20 assinaturas.
