O Deputado Federal Armando Vergílio está na linha de frente em Goiás do novo partido criado (PSD), e é possível candidato a Prefeito de Goiás em 2012. Além disso, ele está de saída da Secretaria Estadual de Cidades. Segundo o Parlamentar, o partido tem que conseguir o registro junto ao Tribunal Superior Eleitoral, para garantir as filiações e disputar os cargos para as eleições em 2012.
“Vários Estados já deram entrada, como é o caso do Estado de Goiás, que entrou com registro no TRE, mas a Lei determina que a organização do partido deva ser feita em no mínimo 1/3 dos Estados, e em cada um desses Estados deve ter no mínimo 0,1% de eleitores apoiando a sua criação, e no Estado de Goiás isso equivale a pouco mais de três mil assinaturas”.
Segundo ele, o total de assinaturas nos nove Estados deve chegar numa casa de 500 mil. Armando Vergílio afirmou que o PSD já conseguiu cumprir com a meta em Goiás, ultrapassando as assinaturas necessárias, e o TRE já está analisando o processo do partido.
O Deputado Federal declarou que existe a disposição de vários parlamentares, prefeitos e vereadores para integrarem o PSD. “Existe naturalmente a vinda de pessoas que estão no exercício do mandato, e nos atuais partidos que estas pessoas se encontram, há um certo dissabor porque terão seus quadros migrando para um novo partido”, aponta.
Para o Parlamentar, quem quer mudar de partido é porque está se sentindo sem espaço, injustiçado, e sem oportunidade de um bom diálogo com a direção da legenda. “O partido não pode ter dono, ele deve ser democrático, dando oportunidade para todos”, opina.
Saída da Secretaria Estadual de Cidades
“Eu sou um homem de missão, e quando o Governador Marconi Perillo me deu a frente desta importante pasta, era para promover sua reestruturação, já que ela estava paralisada. Eu tive a oportunidade de montar uma grande equipe, e a minha missão já foi cumprida. Continuar sentado na cadeira de Secretário seria um desperdício”, revela.
De acordo com Armando Vergílio, ele não poderia colaborar tanto como Secretário como está colaborando atualmente, retomando o mandato de Deputado Federal. O novo filiado do PSD afirmou que o partido nasce forte e com bons projetos, e para ter liberdade de articulações, não se pode estar atrelado à estrutura da administração do executivo.
“Eu não quis causar nenhum tipo de constrangimento ao Governador. Se fosse para ficar sentado na cadeira de Secretário seria apenas por vaidade, e eu poderia colaborar mais em Brasília como Deputado Federal, e poder movimentar um projeto pessoal para 2012 e colaborar de forma decisiva para que o PSD possa se organizar num maior número de municípios”, argumenta.