A drenagem urbana foi um dos temas discutidos durante a 2ª Conferência Municipal do Meio Ambiente de Goiânia. O corpo de Bombeiros tem 11 áreas de risco de alagamentos catalogadas na capital. O presidente da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), Pedro Henrique Lira, destaca que para melhorar o escoamento de água na cidade é preciso trabalhar a educação junto ao cidadão para que não jogue lixo em bueiros.

“Um ponto fundamental é partir para a educação ambiental e conscientizar as pessoas. Tudo parte de um processo educativo e a população precisa se engajar nisso de uma forma séria, até porque ela é a grande prejudicada”, argumentou.

Para evitar que alagamentos ocorram na zona urbana de Goiânia, uma das saídas é aumentar a permeabilidade do solo. O presidente da Companhia Municipal de Urbanização (Comurg), Luciano de Castro, destaca que um das ações que está sendo realizada, é a retirada de parte de concretos de calçadas sendo substituído por grama.

“Estamos fazendo isso para aumentar a impermeabilização. A gente precisa unir esses esforços, e também pedimos a população para que não jogue nada nas bocas de lobo”.

Além da drenagem urbana, outros nomes temas foram discutidos como plano de arborização de Goiânia, agroextrativismo, energia limpa e o projeto Plataforma Cidades Sustentáveis. As diretrizes discutidas serão levadas para a Conferência Estadual do Meio Ambiente e depois para a Rio + 20.