O Procurador Geral de Justiça do Estado de Goiás, Benedito Torres Neto explicou nesta quinta-feira (8), mais detalhes da deflagração da Operação Monte Carlo. Representando o Ministério Público Estadual (MPE), o Procurador afirmou que, no momento, o órgão aguarda provas da Justiça Federal.
“Foi protocolado um oficio e posteriormente encaminhado a Superintendência da Policia Federal no Distrito Federal. Ali foi feita uma parceria para analisar todas as questões. O pedido deu origem ao inquérito que resultou na operação”, relata.
Sobre a prisão de Carlinhos Cachoeira e outros empresários citados na investigação, o Procurador apenas afirmou que “essas informações devem ser colocadas pela Justiça Federal”. Segundo ele, a investigação corre em segredo de justiça.
Demóstenes Torres
Em discurso no Plenário do Senado nesta terça-feira (6), o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) negou o cometimento de qualquer irregularidade em suas relações com o empresário Carlinhos Cachoeira. À respeito de uma possível questão pessoal, o Procurador Benedito Torres, irmão do senador Demóstenes Torres, disse apenas que não teme o andamento das investigações.
“Eu já li o documento falando do sigilo, quem tem que se manifestar agora é o MPF. Na minha vida eu não me assusto com nada, não tenho medo de nada, enfrento o que vier”, concluiu.
