Os trabalhadores da Secretaria da Saúde de Goiás realizaram assembleia para tratar de problemas que a categoria atravessa.

Alguns deles são o parcelamento do pagamento do salário dos servidores, assédio moral no serviço público e retorno de funcionários cedidos ao Município de Goiânia para a Secretaria Estadual de Saúde. Estes pontos serão discutidos também com outras categorias.

De acordo com a presidente do Sindisaúde, Maria de Fátima Veloso, caso o governo do estado não volte a pagar de forma integral os vencimentos dos servidores, funcionários públicos de várias classes poderão entrar em greve.

“Tivemos uma reunião ontem e iremos fazer outra quinta-feira (5) às 16h para realizarmos uma paralisação conjunta. . Todos os trabalhadores estão tendo o salário dividido e estão sem a data base por vários anos”, afirma.

Quanto ao assédio moral no serviço público, segundo a presidente do Sindisaúde, casos constantes vêm ocorrendo tanto em âmbito estadual, quanto municipal.

“Temos diretores em várias unidades achando que a época dos escravos ainda não passou. Eles gritam com o trabalhador no meio do corredor, desrespeitam e o maltratam. Não podemos conviver com esta prática autoritária desrespeitosa com os servidores”, avalia.

Ainda de acordo com a presidente, apesar da dificuldade financeira enfrentada pelo governo de Goiás, é preciso que o estado cumpra com o pagamento na integralidade.

“Vamos dar um basta nessa divisão de pagamentos. Mesmo que o estado tenha dificuldade em pagar o mês completo, não pode penalizar os servidores. Isso tem afetado a todos nós, gerando transtornos em nossas vidas”.