No penúltimo dia da segunda rodada de entrevistas da Sabatina 730, o candidato do PSC, Simeyzon Silveira foi o último a ser entrevistado nesta quinta-feira (13). O candidato informou aos ouvintes a visão dele sobre a movimentação da campanha. “A campanha está indo de vento em polpa com muita garra, muita vontade como foi desde o início. Quando começamos esse projeto eu sempre acreditei muito nele. Não só no projeto, mas no grupo naquilo que estamos oferecendo para Goiânia. Sempre fui um otimista e sou um otimista nato. Aquilo que eu acredito eu dou o meu sangue. O eleitor está começando a entender que ele está em processo eleitoral”, ressaltou.

“Olha eu creio que o que há de melhor na campanha é justamente ver esse despertamento, mesmo que tardio, nós vemos que o povo não perdeu a esperança. Ouvimos sempre as reclamações do que aconteceu, mas sempre vemos que ainda há um fio de esperança e isso nos motiva. Principalmente quando vem um projeto de mudança, diferenciado as pessoas tem recebido muito bem. O pior da campanha foi esse distanciamento, que ele acabou tendo um despertamento tardio, isso fez com que as campanhas tivessem um início muito difícil. Agora engrenou, eu acho que o eleitor está entendendo de que todo jeito vai ter alguém para administrar”, explicou o candidato.

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A segunda rodada da pesquisa Rádio 730/Grupom mostrou que o candidato teve um aumento de intenções de voto. Simeyzon comentou os números. “Eu não entro em nada que eu não acredito. Na minha vida em qualquer área, se eu entrei na campanha é porque eu acredito nela, acredito na vitória. Não entro em projeto para fazer número. Nem esse grupo que está conosco faria isso. Nós estamos em um projeto sério e ontem tive que fazer umas intervenções no twitter porque já estavam me rifando colocando quem eu apoiaria no segundo turno. Não cogito a hipótese de não estar no 2° turno e vamos buscar apoio para o 2° turno”, exemplificou.

DSC03200O candidato foi questionado se mudou as concepções dele em relação à cidade de Goiânia. “No período eleitoral não. Tenho estado no dia-a-dia de Goiânia há dez anos que também estou na vida pública. Quando nós apresentamos o nosso plano foi em aberto, para que nós pudéssemos concluir e vamos entregar na próxima semana ele concluído, justamente por isso para que pudéssemos ter este tempo hábil como estamos fazendo, de estar nas instituições, segmentos junto as pessoas buscando essa incrementação e extraindo esse anseio popular para que eles façam parte das nossas propostas política”, declarou.

“Temos ouvido muito a questão da saúde, segurança que está envolvida a questão das drogas também e o trânsito que tem aparecido como um dos pontos principais. As discussões estão muito polarizadas nesse sentido porque realmente são as principais demandas hoje junto com a educação principalmente na questão dos CMEIs que são as grandes reinvindicações da população. Se fosse o déficit de cinco mil, como a prefeitura divulga seria fácil de resolver o problema dos CMEIs. Goiânia hoje tem um déficit de 15 a 20 mil vagas de CMEIs”, justificou.

“Não existe isso de candidato dos evangélicos, católicos e espíritas. Isso não existe. É até bom a gente discutir isso aqui porque sempre em todas as entrevistas ou abordagens as pessoas sempre jogam isso. Eu tenho a minha fé e professo ela desde criança. Isso não pode vir para a administração pública, não tem como governar para um grupo, seja ele evangélico, católico ou segmento específico. A cidade é de todos e essa concepção precisa ser quebrada e mudada. Até uma forma discriminatória, eu vejo assim”, declarou Simeyzon Silveira.

Em relação aos governos, um dos mediadores da Sabatina 730 perguntou a Simeyzon Silveira se ele o considera oposição ou situação em relação à gestão de Paulo Garcia. “Considero neutro. Critico o que tem que ser criticado e elogio o que tem que ser elogiado. Essa foi a minha postura na Câmara sempre. Em relação ao governo de Goiás, também sou independente. Dilma Rousseff o nosso partido é base do governo federal. O que meu partido determinar em relação ao governo federal, tanto é que os municípios precisam ter um bom relacionamento com o governo federal e estado e eu tenho esse bom relacionamento e não vou ter nenhuma dificuldade de dar com nenhuma das esferas do governo”, salientou.