Uma armação. Esta foi a definição feita por Assad Haidar de Castro, acusado de atirar e matar a publicitária Poliana Arruda Borges, em setembro de 2009. O suspeito foi preso na cidade de Ponta Porã em Mato Grosso do Sul, na divisa com Paraguai.

Os outros três acusados foram presos em Goiânia. São eles: Leandro Garcez Cascalho, Diango Gomes Ferreira e Marcelo Barros Carvalho. De acordo com o titular da Denarc, Odair Soares, Assad teria dado recados à Polícia Civil de Goiás, “que só voltaria pra Goiânia depois de morto”. Outras duas pessoas participaram do crime: Lavonierri da Silva Neiva eDeberson Ferreira Leandro, estes dois estão mortos.

Ao ser questionado, Assad afirmou que foi vítima de uma armação contra ele. De acordo com o delegado Odair Soares, há provas da participação de Assad no crime. “A interceptação existiu sim. Descobrimos que Assad tem envolvimento com armas pesadas e estava negociando fuzis”.

Defesa

Segundo a advogada do acusado, Alessandra Nardini, não existem provas concretas da participação de Assad no crime.

“Até o momento, não existem provas contra o Assad. Existem exames periciais que foram feitos e deram negativos, existem especulações, mas não existe certeza, nem provas contra ele”, argumenta.

A advogada irá aguardar o resultado do inquérito policial para definir como fará a defesa do acusado de ter atirado sete vezes contra a Poliana Borges. Assad está sendo indiciado por formação de quadrilha e latrocínio.

Com informações do repórter Samuel Straioto