Para fechar o terceiro dia da rodada de entrevistas da Sabatina 730, o candidato José Netho do PPL foi o segundo sabatinado desta quarta-feira (12). O candidato informou aos ouvintes como está sendo a receptividade do povo quanto a sua campanha. “Não é diferente do que imaginávamos. Quando nós nos escrevemos já sabíamos o que iriamos encontrar. Existe uma indecisão muito grande, na verdade os números que se falam em indecisão é porque as pessoas não querem votar no que está posto, no que está colocado. Nesses mandatários que nunca fizeram nada pela cidade, só maquiaram”, explicou.
Para o candidato o quadro eleitoral de Goiânia ainda não está definido. “Se você observar de 98 para cá a maioria dos institutos de pesquisas tiveram surpresas. A grande maioria se surpreendeu na abertura das urnas. E não será diferente principalmente nesse quadro que nós tivemos ai, Mensalão, Cachoeira que envolve o estado de Goiás de forma direta. Não é de forma indireta. Nós temos candidatos e pessoas ligadas ai e que sofreram com essas situações. A população está deixando para definir o seu voto a partir do dia 20”, ressaltou.
“Nós somos um partido jovem, vamos fazer um ano no dia quatro de outubro. O partido foi criado por isso. A gente já enxergava na sociedade uma grande desmotivação pelo que tem ocorrido e estamos propondo e fazendo um novo tipo de política. Você não vai ver ninguém do PPL envolvido em escândalos, em negociações e esquemas por ai. Preferimos fazer uma campanha modesta, com a cara do povo, indo a onde a gente dá conta de ir sabendo o nosso tamanho. Com propostas viáveis e inovadoras, mostrando porque que a saúde não vai para frente, a educação não anda. Porque que o estado de Goiás atrapalha Goiânia. Temos apontado que o Governo do Estado não tem interesse que Goiânia avance”, justificou.
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José Netho ressalta que saúde tem recurso o que não se tem é gestão. “Vamos fazer uma revolução na saúde. Não adianta você ganhar 100 mil por mês e ganhar 200. Eu visitei em torno de 20 Cais durante o período de pré-campanha e eu percebi que tem algumas entidades que tem sobra de material e outras faltam. Tem algumas entidades que tem alguns médicos e que em outras não tem. Nós não podemos ter este tipo de tratabilidade. Temos que fazer uma gestão plena, fazendo uma triagem sabendo em qual região tem mais idosos, crianças e gestantes para você mandar os médicos e medicamentos para o lugar certo”, declarou.
“Estamos propondo mudar o Cais em clínica da família. Primeiro é humanizar, temos que fazer uma mudança geral no conceito e não só no nome. Temos que mudar o prospecto desde a entrada do paciente na unidade, que seja ela clínica da família ou Hupa desde a maneira que ela entra até a forma de acompanhamento para ela se locomover para um hospital maior. Hoje os nosso pacientes são largados em outros locais para transferir a responsabilidade”, informou o candidato.
O candidato disse que falar que o BRT é o transporte mais moderno que se tem para utilizar para o povo é uma brincadeira. “O BRT é pegar o eixão passar maquiagem nele e falar que é bonito. Estou dando um exemplo. Você não vê instalar VLT e BRT no país. Porque que Goiás vai insistir em um negócio que não funciona. Os sinaleiros continuam os mesmos, as estruturas e não ganha na maneira que se fala. Não vai resolver o problema do trânsito”, salientou.
“Para poder fazer transporte coletivo você tem que ter um transporte que não concorra com outros veículos. A partir do momento que o transporte coletivo concorre com os veículos ele perde na sua qualidade. Temos que ter vias exclusivas. Estamos propondo o aeromóvel que fica seis metros de altura. Não precisa fazer igual o VLT que são cinco metros e 80 para instalar o trilho. Você tem um veículo que vai parar só nas estações. Ganha em agilidade no trânsito”, explicou José Netho.