Quinze  pessoas foram presas na Operação São Patrício realizada pela Delegacia de investigações criminais, pelo menos outras cinco pessoas estão foragidas. A maior parte dos presos fazia parte de uma quadrilha que furtava confecções na cidade de Jaraguá, no Distrito Federal, além de outros municípios da região do Vale do São Patrício.

O delegado Douglas Pedrosa explicou que as investigações foram iniciadas após a morte do menor Agnaldo Ramos Júnior (16 anos). Ele foi assassinado após assaltar com mais três homens a churrascaria da família de Carlos Alberto Bernardo de Barros, chefe da quadrilha que furtava as confecções. Ele ainda está foragido.

“A partir da morte do Agnaldo nós deslocamos as nossas equipes para a cidade de Jaraguá descobrimos as circunstâncias que o menor foi arrebatado da delegacia e a partir daí iniciamos as investigações. Chegando ao nome de Carlos como o principal suspeito inicial das investigações. Investigando ele, conseguimos comprovar o envolvimento da quadrilha no arrebatamento e nos demais crimes”, explicou.

O Delegado também falou sobre os assaltos cometidos pela quadrilha. “Um dos furtos em uma confecção grande de Jaraguá, foi apurado por nossas equipes, inclusive com a apreensão de boa parte das provas materiais. Levaram aproximadamente quatro mil peças de roupas e ainda R$ 1,4 milhões em cheques. A quadrilha teve o trabalho de furtar o controle de entrada do cheques, o que os possibilitou descontar cerca de R$ 600 mil usando contas de laranjas”, salientou.

Além dos crimes comprovados durante a investigação, a polícia civil imagina que a quadrilha foi responsável por mais de dez furtos em confecções oficiais e clandestinas da cidade de Jaraguá, pelo investigado a quadrilha vinha agindo pelo menos três anos.