Elias Vaz (Foto: Agência Câmara)
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As eleições municipais estão entre os objetivos do deputado Elias Vaz (PSB) para 2020. Em entrevista à Sagres nesta terça-feira (31), o ex-vereador de Goiânia disse que não quer apenas se candidatar, mas que só o fará se tiver convicção de que terá condições de disputar e chegar ao cargo.
“Quero estar muito convicto de que a gente tem condições de desempenhar um papel assim, porque eu não quero ser candidato por candidato. Eu sendo candidato, quero ser candidato para disputar. Quero ser candidato para ser o prefeito de Goiânia. Por isso que eu preciso ter o convencimento de que nós teremos realmente condições de executar um bom mandato”, pontua.
Sobre a possibilidade de alianças, Vaz preferiu não adiantar nomes, mas garantiu que uma possível tentativa de reeleição de Iris Rezende (MDB) não impedirá sua candidatura ao Paço Municipal.
“Eu penso que quem tem um projeto político não pode pensar com quem vai concorrer. É um erro que você comete. Ou você tem convicção de que o que você propõe para a cidade é correto ou não tem sentido ser candidato. Não importa se o PMDB (sic) vai lançar Iris, isso para mim não é o fundamental. É claro que é importante o leque de alianças”, afirma. “Você precisa estar certo que vai estar aliado com pessoas que vão contribuir”, complementa.
O deputado criticou o atual momento das obras de infraestrutura em diversos pontos da cidade como o BRT e o elevado da Avenida Jamel Cecílio com a Marginal Botafogo. “Hoje a cidade está desorganizada porque fez as obras tudo ao mesmo tempo. Eu penso que isso é uma prova clara de que há uma questão de planejamento”, aponta.
Prioridades na Câmara para 2020
Para Elias Vaz, a reforma que deveria ter acontecido em 2019 é a Tributária, e espera debater o tema na Casa em 2020. “Eu espero que seja a reforma Tributária. Eu sempre disso isso, muito mais importante do que a reforma da Previdência, nós teríamos que fazer um debate sobre a reforma Tributária. Quando se discute o problema fiscal do país, na minha opinião, é aquela tendência de sempre jogar a responsabilidade para o lado do mais fraco, que é o do trabalhador. A reforma Tributária é o momento de se discutir exatamente quem pode contribuir para o país sair dessa crise”, afirma. “No Brasil, nós temos um sistema tributário Robin-Hood às avessas, onde (sic) o trabalhador na hora do consumo paga uma carga tributária pesada, a classe média, o pequeno e médio empresário. Agora, o grande empresário, via de regra, consegue ter aprovação de leis que são bem favoráveis a não pagar impostos. Precisamos ter uma reforma Tributária que inverta essa lógica”, complementa.
MP das eleições de reitores
Na última sexta-feira (27), Elias Vaz acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar suspender a Medida Provisória 914. A MP foi publicada três dias antes pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e estabelece alterações na realização de eleições escolha dos dirigentes das universidades e institutos federais, além do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. O deputado justificou a medida que tomou contra a MP.
“A presidência tem que parar com esse negócio de querer legislar através de medidas provisórias. Medida provisória é uma exceção. Infelizmente é preciso reconhecer que não foi só o presidente Bolsonaro que está usando esse mecanismo, os outros presidente também usaram, o Temer, a Dilma, o Lula. Na verdade, usa-se isso de forma exagerada e distorcida, porque tem de ter urgência e relevância”, avalia. “Tem que discutir isso com a sociedade. Foram colocando ali uma série de elementos que quebram a necessidade da participação democrática da comunidade universitária como um todo. Tanto na questão de mérito como a questão da forma, que é a utilização de medida provisória, nós não podemos concordar”, conclui.