A Petrobras decidiu reavaliar o preço médio dos combustíveis nas refinarias. O reajuste foi de 5,9% para a gasolina e 4,8% para o diesel. Com isso, as despesas dos postos aumentaram.
O aumento pesou no bolso do consumidor. Em alguns postos da capital, a gasolina comum chegou a ser vendida a mais de R$ 4,50. No intuito de continuar garantindo uma boa margem de lucro, alguns postos acabam por adotar condutas ilícitas como venda de combustíveis roubados e adulteração de produtos na bomba.
Segundo o superintendente do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), André Abrão, cita como exemplo um caso de adulteração na bomba – a chamada bomba “baixa” que aconteceu em Itumbiara. “O Inmetro trouxe para Goiás técnicos da região sudeste que vieram pra cá para ministrar cursos voltados para os fiscais do Inmento. Eles estavam capacitando nossos fiscais. No decorrer das aulas práticas, fomos fazer fiscalizações em alguns postos. Em um desses postos foi encontrado um equipamento eletrônico que faz com que o combustível colocado no tanque do veículo seja menor do que o valor marcado pela bomba”, relata.
O gerente de fiscalização do Procon Goiás, Marcos Rosa, elenca as principais irregularidades encontradas pelos agentes durante as operações de fiscalização. “Até o presente momento o Procon Goiás já fiscalizou mais de 400 postos. Desses, 144 foram autuados. As principais irregularidades encontradas foram: divergência de preços e adulteração de combustíveis. Caso o consumidor tenha qualquer suspeita de irregularidade, ele pode pedir que o fornecedor faça a conferência. Se o fornecedor se recusar a fazer o teste, o consumidor deve entrar em contato com o Procon pelo telefone (62) 3201-7100”, orienta.
Ouça o debate completo:
Bloco 1
{mp3}Podcasts/2017/agosto/19/bloco_01_debate_combustivel_1908{/mp3}
Bloco 2
{mp3}Podcasts/2017/agosto/19/bloco_02_debate_combustvel_19_08{/mp3}