As duas próximas rodadas serão decisivas para a vida do Vila Nova no Campeonato Goiano. O time está na zona de rebaixamento, na nona colocação com 10 pontos. Para sair dessa situação, uma vitória contra a Aparecidense, na próxima rodada, é imprescindível, já que o último e decisivo jogo do primeiro turno será contra o Grêmio Anápolis, concorrente direto e primeiro time fora da zona de rebaixamento.

Debaixo de toda essa pressão, estão muitas caras novas, que já chegaram com o time em maus lençóis e agora terão a missão de salvar a pele do Tigrão. Muitos torcedores depositam suas esperanças nesses jogadores recém-chegados, principalmente em Rafael Oliveira, centroavante que foi artilheiro pelo Paysandu e estava no futebol português. O camisa nove chegou como responsável pelos gols e logo de cara, contra a Anapolina, marcou duas vezes.

Ciente de toda pressão que ele, juntamente com os demais companheiros, carregam ao vestir a camisa colorada, Rafael Oliveira pede união do elenco para salvar o Goianão do Vila Nova. “Os momentos difíceis são superados com um dose a mais de vontade e de união. É a hora de se agarrar à todos e dar o máximo, ir até o limite, para conseguirmos as vitórias e tirar o time dessa situação. Posso garantir que todos verão isso do nosso elenco”, declara.

De acordo com o jogador, outro trunfo do Vila Nova pode estar na experiência e no trabalho do técnico Sidney Oliveira, contratado recentemente para a sequência do Goianão e também do Campeonato Brasileiro da Série B. “O Sidney está passando muita confiança para todo o elenco. Ele conversa individualmente com cada um, mostra as situações possíveis, pergunta como nós preferimos jogar. É uma pessoa muito aberta e honesta. A chegada dele vai organizar mais o time, dar uma confiança maior para trabalhar”, comenta o atacante.

Porém, um detalhe pode pesar contra os interesses do time: a falta de entrosamento, já que os jogadores que compõem o time titular estão há muito pouco tempo no clube. Mas, para Rafael Olivera, esse problema terá de ser ignorado devido à situação delicada. “O momento exige que isso fique para trás. Nós vamos entrar em campo e jogar futebol, isso é o mais importante. Vamos nos unir como grupo e o problema com entrosamento vai ser minimizado. Depois que salvarmos o time dessa situação aí teremos mais tempo para pensar nisso”.