Foto: Douglas Monteiro/VNFC
A vitória por 3 x 1 sobre o Figueirense manteve o Vila Nova com chances de acesso. Em sétimo lugar, com 55 pontos, dois a menos que o quarto colocado Avaí, o clube colorado enfrentará o Criciúma, no próximo sábado, 17, e depois encerra o nacional contra o São Bento, em Sorocaba.
Mais uma vez, o goleiro Rafael Santos teve boa participação, com defesas importantes e colaborou para o triunfo da equipe. Em entrevista exclusiva à Rádio Sagres 730, o camisa 1 avaliou a reta final de torneio e destacou o comprometimento do elenco.
“A gente queria que as coisas fossem completamente diferentes e que gente tivesse jogando (sexta) para entrar dentro do G-4. Como eu disse para os caras antes do jogo, são duzentro e trinta e poucos dias de trabalho, onde mais acertamos do que erramos. Infelizmente, cometemos erros na reta final que não aconteceram durante o campeonato. A vitória mostra o quanto esse grupo é forte, qualificado e sabe ser resiliente as coisas que vem acontecendo. tomamos muita pedrada nos últimos dias, mas não deixamos de trabalhar, de fazer o que tem de ser feito, nem (deixamos) de respeitar a camisa do Vila. Todos os dias saímos de casa para ganhar nosso alimento para dentro de casa. A vitória coloca a gente de vez na briga e agora vamos dar uma secada nos adversários, esperando que essa maré vire”.
Críticas e volta por cima
Foi a primeira entrevista de Rafael Santos desde a falha cometida em Londrina, no dia 26 de outubro, quando acabou agredindo um jogador do clube paranaense no último lance, cometendo pênalti (que foi convertido por Dagoberto e resultou na vitória do Tubarão) e sendo expulso. O goleiro reconheceu o erro, comentou as críticas e cobranças recebidas e o foco em dar a volta por cima.
“Não falei depois do acontecido em Londrina. Procurei me resguardar ao máximo, focar ao máximo no que a gente precisava, que eram as vitórias. Cometi um erro, sou um ser-humano, que está sujeito a erros. Cometi um erro infantil, conversamos dentro do clube e me coloquei à disposição para ser punido da maneira que fosse. Só que é muita injustiça colocar um ponto na minha conta e querer dizer que o time não vai subir por causa desse ponto. Eu trabalho demais, me dedico muito, fiquei engasgado por um bom tempo com isso, mas a melhor resposta que tenho para dar pro torcedor, para quem me contratou, para meus companehiros, para a comissão técnica, é fazer o que fiz dentro de campo hoje (sexta): jogar e tentar ajudar o time de todas as maneiras. Deixar os erros para trás, aprender com eles e, com a camisa do Vila e com qualquer camisa que eu vestir, nunca mais vou repetir, de cair em provocação. Já aconteceu muitas vezes comigo e sempre jogava a bola para fora, fazendo com que o adversário levasse cartão. Dessa vez, infantilmente, revidei a provocação do adversário.Como eu disse, só posso dar resposta positiva dentro de campo, fazendo os jogos que venho fazendo e conseguindo os pontos que o Vila precisa”.
“O torcedor tem todo direito de fazer suas críticas, nós temos que aceitar isso também, porque o que mantém o clube é nossa torcida e só podemos esperar que as coisas melhorem de vez”.