A reunião que propõe iniciar a “salvação” do Goiás foi considerada um sucesso. O Movimento Reage Goiás, que pede voz ativa nas eleições do clube, no fim do ano, promoveu um evento na noite de segunda-feira onde convocou conselheiros e sócios para dar seguimento ao protesto contra o atual comando, de Hailê Pinheiro. A reunião, realizada no clube da ASEG, teve a presença de 133 sócios, e uma figura conhecida: Raimundo Queiroz, ex-presidente do clube, que ficou satisfeito com tudo que viu.

“Muito feliz com o número de pessoas, se você observar, todas as cadeiras disponíveis estavam ocupadas e ainda tínhamos pessoas em pé. Ficamos surpresos com a participação das pessoas, em plena segunda-feira, que discutiram o que era preciso, falamos das coisas que precisam ser mudadas e isso é muito importante. Foi colhido as assinaturas para que seja instaurado uma Assembléia para provocar algumas mudanças no Estatuto, e a principal delas é restabelecer o direito do sócio de votar”, relatou.

Em entrevista a RÁDIO 730, ao repórter Rafael Bessa, Queiroz explicou detalhes do balancete do clube, nos quatro anos em que esteve fora do clube, e considerou um absurdo o deficit de R$50 milhões, apresentados ao fim de 2010. Além disse, o ex-presidente destacou que não protesta só contra a administração atual, mas sim com os resultados pífios dentro de campo. Além disso, considera o atual comando irregular e ironiza a figura do presidente Hailé.

“Eu desafio que alguém me dê o nome de algum diretor que o Goiás tenha. O Marcelo Segurado não é diretor, ele é funcionário do clube e se a Receita Federal ficar sabendo, vai lá investigar o Goiás, por lei não pode. O Presidente do Conselho é também presidente do clube, vice-presidente, 1° vice, 2° vice e ainda responde por 11 da diretoria. É um ancião com quase 80 anos. Isso, em clube profissional, não existe. Isso faz parte da resposta sobre os desmandos que existe dentro do Goiás”, destacou.