O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), autor da representação contra Demóstenes Torres (Sem Partido) no Conselho de Ética do Senado, esteve em Goiânia neste sábado (14) em seminário do Partido organizado pelo Diretório Estadual.
Rodrigues afirma que apresentou o requerimento por entender que não existem condições para a permanência do Demóstenes no Senado. “Está claro que houve uma flagrante quebra da ética e do decoro parlamentar”.

Na oportunidade, o socialista destacou as denúncias contra Torres e o clima que vive o Senado após a deflagração da Operação Monte Carlo. Segundo Randolfe: “O Demóstenes que ele conheceu, não existe mais”.

Randolfe critica a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que deverá ser instaurada para investigar as relações de Demóstenes Torres e Carlinhos Cachoeira. Para ele, a mesma começa errada, já que, terão apenas 15 membros, número que exclui o PSOL, com isso, o Partido fica na suplência. “A CPI não pode ser para blindar uns e proteger outros”.

“Nesta história do senhor Cachoeira, o central não é o jogo, é a delapidação do erário público. O grande crime é a articulação para fazer fraude licitatória”, argumenta o senador.