No empate por 0 a 0 contra o Atlético Mineiro, no Serra Dourada, uma faixa foi estendida nas arquibancadas pelos esmeraldinos pedindo a saída de Sérgio Rassi, Harlei Menezes e Hailé Pinheiro da diretoria do clube. A insatisfação dos torcedores com a atual diretoria já vem de algum tempo e pode culminar até na saída do presidente.
Ao fim do jogo, Rassi admitiu que a pressão da torcida pode fazê-lo renunciar:
“Eu gostaria muito de sair, e em breve eles terão essa boa surpresa. Não tenho estrutura para aguentar isso, não admito que me faltem com respeito e sempre que saio nas ruas fico escutando xingamentos. Tenho minha vida, meus afazeres, não vivo de futebol e não tenho o porquê ficar aceitando essa pressão”.
Ele ainda revela que só não deixou a presidência porque o Goiás está na zona do rebaixamento e ele não se sentiria bem abandonando o clube nesse momento:
“Só não saio por causa dos diretores, porque me apoiam e quer que eu continue. Acho feio abandonar o barco à deriva, me sinto na obrigação de não abandonar o cargo por conta disso. Mas quando o time sair desse sufoco, o primeiro a sair serei eu”.
Sobre o time, ele acredita que o grande problema está na finalização das jogadas e isenta o técnico Julinho Camargo pela longa seca de vitórias no Brasileiro:
“Os grandes culpados são nossos finalizadores. Não por falta de qualidade ou de comprometimento, mas é que algo acontece que na hora eles não estão conseguindo. Por isso estamos buscando desesperadamente um finalizador desse tipo. Não falarei de nomes nem nada, só quando for anunciá-lo”.