(Foto: Arquivo / Sagres TV)
O diretor-geral de Administração Penitenciária (DGAP), coronel Wellington Urzêda, disse à Sagres 730 nesta sexta-feira (31), que a unidade prisional de Trindade era, a princípio, um centro de reabilitação de dependentes químicos que foi adaptada. A Justiça determinou a interdição parcial da Unidade Prisional de Trindade, devido as precárias condições estruturais e de acesso, especificamente a ala destinada ao cumprimento de pena em regime semiaberto. A Unidade Prisional de Trindade está localizada na zona rural do município, a uma distância de, aproximadamente, 8 km do perímetro urbano.
Segundo Urzêda, a DGAP já estava com um processo de reforma da unidade para melhorar a segurança do servidor, do cidadão e também do detento. “Trindade carece de uma construção de unidade prisional, estamos em tratativa com o governador Ronaldo Caiado e com a deputada Flávia Morais, para que através de emendas e parceiras construirmos uma nova unidade”, disse. “No ano passado não conseguimos nenhuma emenda para a DGAP, esse ano queremos ver se conseguimos, porque temos terreno em Goianésia, em Caldas Novas, em Aparecida e Rio Verde, queremos ir atrás de emendas para construir unidades melhores ou reformá-las”.
O coronel Wellington Urzêda destacou que haviam 127 unidades prisionais em Goiás, hoje possui 112, segundo ele, a Lei 19.962, que dispõe sobre a Administração Penitenciária, estabelece 63 unidades prisionais. “Estamos adequando porque uma unidade prisional pequena o preso custa quase R$ 3 mil para o Estado, enquanto em uma unidade média ou grande ele custa R$ 1.250 que é o custo/preso mais baixo do país”, pontuou. O diretor-geral da DGAP detalhou que quando assumiu o Sistema Penitenciário de Goiás, o governador Ronaldo Caiado impôs três desafios: criação de vagas; ressocialização dos detentos; e cadeia não ser um lugar de “lazer”.
Urzêda revelou à Sagres que a perspectiva de vagas para esse ano são cerca de 2 mil vagas e até o final do mandato de Ronaldo Caiado serão mais de 4 mil vagas para o sistema. “Bandido bom para a DGAP é bandido preso, e bandido preso tem que ter a oportunidade de ressocializar”, afirmou o diretor-geral. “Estamos investindo bastante em ressocialização, a DGAP conseguiu em 2019 aumentar 266% de presos trabalhando, ano passado fechamos com 5 mil presos trabalhando, dos 23 mil detentos em Goiás”.
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