O seguro rural é uma forma dos produtores garantirem a segurança das lavouras em casos de acidentes. O principal fator de risco para a produção rural é o clima. Ao contratar uma apólice de seguro rural, o produtor pode minimizar as perdas ao recuperar o capital investido na plantação.
O técnico da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Pedro Arantes, concedeu entrevista exclusiva à Rádio 730 sobre este assunto no programa Cidadania em Destaque desta terça-feira (28). Ele explica que a atividade rural, atualmente, é uma das que mais corre risco no país.
“A atividade rural é uma das de maior risco hoje na atividade econômica, e também uma das que está mais descoberta em relação a seguro. Antes de plantar, ele (produtor) pode recorrer a esta apólice de seguro, junto a qualquer seguradora, já há 10 credenciadas, para operar no seguro rural. O problema é que, devido ao alto risco, também é muito caro”, relata.
Em dezembro de 2003, o governo federal sancionou a Lei nº 10.823, que garante a subvenção econômica ao prêmio do seguro rural. No entanto, segundo Arantes, além do clima, outro fator tem dificultado o acesso a esta modalidade.
“Como em todos os setores do governo hoje, a falta de recursos para subvencionar essa parte dele. Com isso fica caro. O produtor só acaba fazendo em alguns casos, em que há um risco muito acentuado, como é na região Sul. No Centro-Oeste, onde o risco é menor, torna-se mais caro para o produtor essa contratação. É preciso avançar”, ressalta.
A divisão é feita conforme a participação de mercado de cada cultura na contratação de seguro rural. Por exemplo, se a média das contratações de seguro para o trigo representar 30% do que foi gasto com seguro rural no país, a parcela para o seguro rural do cereal tende a ser pelo menos 30% do orçamento disponível para o ano vigente.
Saiba mais. Ouça a entrevista na íntegra
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