Com muita polêmica foi rejeitado na Câmara Municipal de Goiânia, projeto de lei que aumenta o número de quatro vagas para vereadores na capital. Desta forma, o Legislativo continua com 35 vagas. O líder do prefeito Iris Rezende (MDB) no Legislativo, Welington Peixoto (DEM) explicou que atendeu um pedido de Paulo Magalhães (DEM) para que o texto fosse votado.

 “O projeto não estava arquivado estava apto para ser analisado em última votação e ontem o vereador Paulo Magalhães pediu para que eu pudesse colher assinaturas e fazer a inclusão. Acho que como líder preciso defender os interesses dos vereadores. Não foi manobra”, argumentou Peixoto.

Por lei, Goiânia poderia ter até 39 vereadores de acordo com a Constituição, mas não necessariamente a cidade é obrigada a ter este número. Suplentes tentam na justiça ingressar nos cargos.

Peixoto argumentou que a ação não beneficiaria o pai dele, Sebastião Peixoto, que foi candidato, mas perdeu. Paulo Magalhães seria um dos beneficiados, pois é suplente.

A questão foi muito criticada por Clécio Alves (MDB) que argumentou que não seria justo aumentar o número de vagas neste momento e que caso o projeto fosse aprovado, deveria ficar para a legislatura seguinte a que tomará posse, ou seja, a partir de 2025.

Durante o debate da matéria houve bate-boca entre Paulo Magalhães e Clécio Alves. Magalhães reclamou da postura de Alves. O emedebista foi à tribuna e disse para o parlamentar que pela arrogância dele ficou na suplência, não conseguindo reeleição.

Paulo Magalhães ainda fez críticas a vereadora Léia Klébia (PSC) por ter votado contra a aprovação da matéria. A parlamentar também rebateu as críticas do vereador.

Votação

19 vereadores votaram sim pela aprovação da matéria, outros seis foram contra e houve uma abstenção. Havia a necessidade de pelo menos 24 votos favoráveis para aprovação da matéria.

Foram favoráveis: Alfredo Bambu (Patriota), Álvaro da Universo (Patriota), Andrey Azeredo (MDB), Carlin Café (MDB), Denício Trindade (MDB), Divino Rodrigues (Patriota), Dr Gian (MDB), Paulo Daher (PMN), Emilson Pereira (Patriota), Gustavo Cruvinel (MDB), Juarez Lopes (PDT), Milton Mercêz (Patriota), Paulo Magalhães (DEM), Priscila Tejota (PSD), Sabrina Garcez (PSD), Tatiana Lemos (PC do B), Tiãozinho Porto (MDB), Welington Peixoto (DEM) e Zander Fábio (Patriota).

Foram contra: Clécio Alves (MDB), Kleybe Morais (MDB), Leia Klébia (PSC), Lucas Kitão (PSL), Oseias Varão (PSB) e Sargento Novandir (Republicanos).  Jair Diamantino (DEM) se absteve.