Assim que foi criada, a Copa Sul-Americana era, até certo ponto, esnobada pelos clubes brasileiros, que não julgavam ser uma competição atraente. Isso mudou e tal confirmação pode ser vista nas palavras do goleiro Renan, que entende que o torneio “ganhou corpo” e pode fazer bem para o Goiás. Segundo o goleiro, o maior desejo, no momento, é passar pelo Fluminense, adversário dessa quinta-feira, às 18h, no Maracanã, e encarar clubes de outros países.
“É importante sempre pra marca do clube, todos desejam estar em competições internacionais. O primeiro escalão é a Libertadores, mas a Sul-Americana tá ficando mais valorizada nesses últimos anos. A gente vai sabendo que é uma competição atrelada ao brasileiro, tem que ter atenção, mas vamos em busca de eliminar o Fluminense nessa fase para chegar a fase internacional e elevar a marca do clube”
Em 2010, o Goiás chegou a decisão do torneio, onde foi derrotado pelo “Rei de Copas”, Independiente (ARG), na decisão por pênaltis. Na ocasião, o time de Rafael Moura e companhia passou por times como Peñarol (URU) e Palmeiras para chegar a decisão, mas acabou rebaixado na Série A, não conseguindo equilibrar os dois torneios. Renan diz que é preciso saber lidar com essa situação e evitar que situação semelhante aconteça com o Goiás.
“É algo inevitável, uma competição tá interligada a outra. O próximo jogo é pela Sul-Americana e não adianta você querer dividir forças ou fazer alguma coisa diferente até porque a gente não tem um grupo tão numeroso para isso. Temos que focar nesse jogo, fazer com que todos os jogadores estejam inteiros para isso e saber que um resultado bom contra o Fluminense vai dar confiança para todos nós e para o torcedor, uma satisfação para esses últimos resultados que não temos conseguido”.
Para encarar o Flu nesta quinta-feira, o Goiás vai com um time modificado, sem a dupla de ataque considerada titular no momento: Samuel e Bruno Mineiro. Erik e Esquerdinha terão a chance de mostrar bom serviço ao técnico Ricardo Drubscky e Renan acha isso importante, pois competições de mata-mata, um lance decisivo pode tomar grandes proporções e garantir um lugar no time para quem está atrás de oportunidades.
“É uma competição nova, novos ares. Todo mundo que tá trabalhando quer ter a oportunidade de jogar, é uma competição diferente, tem um charme todo torneio mata-mata, é diferente, e um grande palco que é o Maracanã. São opções a menos para o Ricardo montar o time, quando tem essas lesões e problemas extracampo sempre complica o lado dele, mas é a chance de muita gente cavar um lugar no time”