A concentração máxima é no Grêmio, adversário desta quarta-feira, às 19h30, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre, na volta da Série B, mas o assunto de mexeu com o Goiás foi a ação trabalhista movida pelo atacante Araújo contra o clube, pedindo até adicional noturno por ter entrando em campo à noite. O goleiro Renan comentou a situação, viu como algo normal no Brasil, mas desconfia que esses “estranhas exigências” não tenham partido do jogador.

“Isso é normal no futebol, infelizmente é uma coisa rotineira. Acho que nem passa tanto pela pessoa do Araújo, às vezes é pelas pessoas que trabalham no entorno dele e acabam encontrando maneiras. Se existe uma pendência, ele tá no direito dele, às vezes o clube tem alguma pendencia e o advogado, a pessoa que cuida disso, acaba somando coisas que, no futebol, eu acho que é um excesso, porque a gente sabe como é carreira de jogador”

Para o jogo desta quarta-feira contra o Grêmio, às 19h30, na Arena do Grêmio, o goleiro sabe dos perigos que o Goiás está correndo, já que o time gaúcho sempre se inflama quando atua em casa. Entretanto, como se trata de um recomeço de campeonato e os times não jogam a mais de 45 dias, é difícil traçar um prognóstico de como serão os primeiros jogos.

“É uma incógnita, querendo ou não, é um recomeço de campeonato, então tudo aquilo que se fez para trás, a tabela, quem conseguiu fazer uma boa pontuação é importante, mas vai começar tudo de novo. Depende muito de como cada equipe vai ter essa arrancada. O Grêmio sempre é um time competitivo, em Porto Alegre é ainda mais, então a gente vai precisar de muita atenção, concentração no início, principalmente, para não ter nenhum tipo de surpresa”

Diferença cultural

Um dos destaques da Copa do Mundo, encerrada no domingo, foi o goleiro Neuer, que atuou como líbero em vários momentos e mostrou uma capacidade que poucos goleiros exploram. Por já ter atuado na Espanha, pelo Valência, Renan já desempenhou função semelhante, mas acredito que isso está distante da realidade brasileira, já que a cultura e o modo como se trata o futebol é totalmente diferente.

“A gente compara com a Alemanha, porque deu certo, mas eu não vejo nenhum time grande Brasil pegando a bola no ataque e recuando no goleiro sem ser vaiado. Na terceira vez, o treinador já é burro, tá jogando pra trás. Até no lance do Neuer, se você tem uma dividida como aquela no jogador argentino, é marcado pênalti, tem expulsão, você é denunciado no STJD e pega oito jogos de suspensão. É uma coisa muito cultural e a gente tem que ter calma pra mudar”