Contestado ou não, elogiado ou criticado, Renan Oliveira conseguiu cavar o seu espaço no Goiás e tem sido um homem importante, principalmente na questão tática, no esquema formado pelo técnico Enderson Moreira. O jogador está prestes a completar a marca de 50 jogos com a camisa esmeraldina, um número que ainda pode ser pequeno, mas que é muito celebrado pelo jogador.
“É uma marca muito boa aqui no Goiás, espero que eu possa ajudar e estar aumentando ainda mais essa marca, ajudando o time a vencer os jogos. Acho que a gente nunca imagina o tempo que vai ficar, no ano passado eu vim com contrato até o fim do ano para disputar a Série B, esse ano tive a oportunidade de renovar e continuar aqui. É sempre importante atingir marcas assim, é um incentivo muito grande fazer 50 jogos por essa equipe”
Nesse tempo com a equipe esmeraldina, Renan sofreu um bocado com um problema que limita, e muito, o modo de vida de qualquer ser humano: pedra nos rins. O jogador ficou muito tempo fora, tratando dessas cólicas renais que o atrapalhavam até mesmo quando estava no gramado do Serra Dourada, tentando ajudar. Livre dessas dores e sem nenhuma pedrinha inconveniente, o jogador celebra a volta por cima após algumas criticas, analisadas por ele, como injustas.
“É complicado porque você nunca sabe a hora que vai doer, e até mesmo para ter uma boa noite de sono, você costuma perder o sono porque coloca na cabeça que pode chegar uma dor e aí, ter que parar no hospital. Agora já passaram os problemas, tô medicado, sem nenhum tipo de pedra mais, acho que a concentração e o foco, principalmente na hora de dormir, posso repousar sabendo que não vou ter mais essas dores, isso tá me ajudando bastante”
Duelo difícil
Se o time não foi confirmado pelo técnico Enderson Moreira, o meia tem a garantia de que irá para o jogo, principalmente pelas atuações regulares que demonstrou contra Criciúma e ABC/RN, nos dois últimos compromissos esmeraldinos. Agora, contra a Portuguesa no Serra, Renan Oliveira vê a oportunidade do time dar um salto de qualidade e mesmo sabendo que só a vitória interessa, faz questão de respeitar o adversário.
“São jogos difíceis, cada partida para a gente é uma decisão e a gente tem que encarar um de cada vez. Esse jogo contra a Portuguesa é uma final, o próximo também será uma final, a gente tem que pensar sempre no próximo jogo. É uma sequencia que a gente tem que pontuar bem, porque praticamente vai decidir as equipes que vão brigar lá em cima e as que vão brigar na parte de baixo. Vejo como um jogo chave, por ser em casa, a pressão para vencer é nossa”