“Há muito tempo que eu não me lembro de ter deixado um time com 11 jogadores em campo sem trocar, mas eu achei que era uma injustiça tirar algum deles pelo esforço e pelo espírito deles. O gramado dificultou para os dois lados, não foi o Trindade que colocou o campo nessas condições, mas nosso time lutou muito, conseguiu tocar a bola e até me surpreendeu em alguns momentos, estão de parabéns todos eles”, enalteceu.
O que René não aprovou foram as condições precárias e alguns contratempos ocorridos desde a chegada da delegação do Atlético ao Abrão Manoel da Costa. O treinador explicou que tudo que foi feito faz parte de um passado feio do futebol brasileiro, como o corte de luz ocorrido no vestiário do Atlético após o apito final.
“Como eu elogiei o campo do Crac, eu falei que a gente pode ser pobre e ter poucas condições, mas ser limpinho, ser educado. O que nós vimos aqui é triste, primeiro os portões para abrir, depois o bate-boca do treinador deles com nosso supervisor, achei tão ruim isso, tão feio, agora tiram a luz, não sei se tem água. A muito tempo, talvez décadas, que eu entre e não consiga usar um banheiro no estádio como está aqui” relatou.