Aos 28 anos, o goleiro Cleriston realizou o sonho de ser contratado por um time de massa. A chegada no Vila Nova Futebol Clube antes da Série B de 2019 foi cercada por muita expectativa após boas campanhas por Anapolina E Iporá, no entanto as chances não vieram. Primeiro, reserva de Rafael Santos, agora, espera por uma brecha de Fabrício, mesmo assim, nada de desanimar.
“A gente como atleta, tem que respeitar e trabalhar ainda mais. Acho que o trabalho é a melhor forma pra você mostrar no dia a dia para o treinador, que quando ele precisar, pode contar com você”, ressaltou o goleiro, que jogou apenas na última rodada da Série B do ano passado. Com o Tigrão já rebaixado, esteve na vitória por 2 a 1 sobre o Cuiabá fora de casa.
Cleriston tem contrato com o Vila Nova até 2020. Está nos planos para a Série C, aliás, muitas mudanças já aconteceram no elenco. Ao todo, 10 jogadores contratados pela diretoria colorada no início do ano, já deixaram o OBA. Para o goleiro, natural, afinal o desempenho apresentado no Goianão não foi dos melhores.
“Na realidade, o Vila não vinha fazendo um Campeonato Goiano bom. É inadmissível que o clube fique numa situação dessa, com a camisa que tem. Não tínhamos conseguido uma sequência ainda. Em todo clube, quando o planejamento ´não é realizado, tem trocas, tem mudanças. O Bolívar chegou e tenho certeza que sentou com o Hugo e analisaram nomes para contratações”.
Quanto à necessidade de voltar o Vila Nova para a Série B, Cleriston reconhece a pressão e aposta na seriedade da nova diretoria para que o resultado aconteça.
“É um ano decisivo que o Vila Nova precisa voltar para a Série B. Com um presidente novo, que tá fazendo um grande trabalho no clube e temos que exaltar isso. Em poucos meses, vocês que frequentam o OBA, já observam mudanças na estrutura e em outros setores”.
Volta do Goianão
Na entrevista concedida ao programa PUC TV Esportes, o goleiro também deu sua opinião sobre o retorno do Campeonato Goiano.
“Acho muito difícil por causa do cenário financeiro que os clubes menores enfrentam. Tenho informações, que vejo por internet e outros meios de comunicação, que os times no interior já dispensaram seus atletas. Não é fácil você começar do zero no meio de uma pandemia como esta que estamos vivendo. Alguns patrocinadores não estão mais no futebol e é uma incógnita. A gente não sabe quando vai acabar”, finalizou.