Na reunião foi colocada a possibilidade de instalação do novo parque em duas áreas. A primeira delas se localiza próxima à barragem do Ribeirão João Leite. A segunda é entre Goiânia e Senador Canedo, onde hoje funciona uma unidade de pesquisa da Emater.
O Ministério Público de Goiás já cobrou a retirada do parque da Nova Vila para outro local, em virtude dos transtornos causados principalmente durante a feira de exposições agropecuárias de Goiás.
“Nós já estivemos com o Ministério Público discutindo que não é possível cumprir a cobrança, já que está previsto para 2011. O Ministério está vendo o empenho tanto do governo quanto da SGPA para execução deste projeto que não é pequeno. Daqui a cinco ou seis anos, teremos que mudar o projeto novamente. O Ministério está nos aguardando para mostramos um novo cronograma de execução do projeto”, relata o presidente da SGPA, Ricardo Yano.
O secretário do meio ambiente, Leonardo Vilela, afirmou que já tem uma área que já foi doada para construção do novo parque agropecuário, e que os recursos que Marconi Perillo, quando senador, destinou a ela, ainda estão disponíveis até abril.
“Existem apenas algumas questões ambientais como a barragem do João Leite e o parque estadual Altamiro de Moura Pacheco, que existem restrições para construção do novo parque no ponto de vista ambiental. A área de Senador Canedo é muito boa, mas não possui verba destinada especificamente, nem projetos nem licença ambiental”, explica.
O presidente da Goiás Turismo argumentou que as pendências precisam ser resolvidas. Uma delas é em relação ao meio ambiente, quanto ao ponto principal de verificar com a Infraero a relação com a rota de aviões, e também sobre a parte da verba já destinada.
“Coube à Goiás turismo rapidamente fazer consulta a Infraero do ponto de vista de liberar essa área para grandes aglomerações urbanas e também ao Ministério do Meio Ambiente sobre a possibilidade de remanejar os recursos para outra área”, completa Leonardo Vilela.