A reunião entre representantes da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC) de Goiânia e do chamado Fórum Empresarial de Goiás foi cancelada. A justificativa oficial foi a morte do irmão do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia e também por problemas na agenda do governador, Marconi Perillo que estava no interior goiano. Uma nova data ainda não foi anunciada.
O cancelamento da reunião mantém um problema: o impasse sobre reajuste tarifário, incluindo a atualização do salário dos motoristas e o pagamento das gratuidades do transporte coletivo. Quanto ao reajuste da tarifa, a presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Patrícia Veras, diz que ainda não concluiu o cálculo para que o reajuste seja efetivado.
“Nós estamos concluindo os cálculos, vamos apresentar à Câmara Deliberativa. A decisão não é da CMTC, a decisão é da Câmara Deliberativa. Nós vamos apresentar no momento correto para a Câmara deliberar”, explica.
A justificativa para a não conclusão do cálculo é a falta de definição do aumento salarial concedido aos motoristas. Os trabalhadores, inclusive, adiaram, por 15 dias, uma greve geral. O secretário de infraestrutura cidades e assuntos metropolitanos e atual presidente da CDTC, João Balestra, aponta que antes de se pensar no reajuste é preciso observar a qualidade do sistema.
“Os ônibus estão sujos, motoristas estressados, os horários não estão mais batendo”, expõe.