Vila Nova e Ituano se enfrentam no próximo domingo (17) e o time colorado busca a vitória para subir para a Série B, sem depender de qualquer outro resultado. O Sistema Sagres de Comunicação entrevistou o ex-volante Robston, que teve dois acessos com a camisa colorada, em 2013 e 2015. O último inclusive, conquistando o título da Série C.
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Os jogos que definiram o acesso do Vila Nova, foram diante da Portuguesa, enquanto as partidas da final, aconteceram com o Londrina como adversário. Para Robston, foram os jogos mais marcantes daquele ano, mas cada um marcou de uma forma diferente, como explica o ex-jogador.
“São duas coisas diferentes, o da Portuguesa, eu acho que o um a zero aqui, foi mais fundamental que o resultado de lá. A gente levou um resultado importante, que pra muitos, a gente não iria conseguir segurar, por ser um time de São Paulo, Federação Paulista, aquelas coisas que tem no futebol e a gente não conseguiria segurar. Mas aquele gol do Ramires, com a torcida cantando e acho que o mais importante naquele ano, foi o apoio da torcida. Hora nenhuma a torcida vaiou e se fosse em outros momentos, com a Portuguesa jogando melhor, empatando em casa e o torcedor cantou até que a gente achou o gol. Em São Paulo, a gente sabia da nossa qualidade e com a Portuguesa vindo pra cima, logo abrimos dois a zero”, relembrou Robston.
Já o jogo da final diante do Londrina, marcou o ex-volante por ter perdido a primeira partida fora de casa, e ainda ter sofrido um gol no Serra Dourada. E mesmo com a situação muito adversa e o estádio lotado de torcedores colorados, o Vila Nova virou a partida e conquistou o título.
“O jogo do Londrina foi especial por jogar no Serra Dourada com cinquenta mil pessoas. É diferente entrar no gigante do futebol brasileiro, do futebol goiano e ver aquela massa, a chegada como foi, aquela festa toda e falando, até me arrepio, vai passando um filme na cabeça. Acho que os dois jogos foram importantes, mas o da Portuguesa foi mais importante, por que naquele momento a gente só pensava no acesso. É claro que a gente pensa em título, mas o acesso era muito mais importante”, comparou Robston.
Ainda na mesma resposta, Robston lembrou do início da competição, voltou a falar da força do torcedor e relembrou uma frase que acabou virando meme.
“A gente sabia como foi a dificuldade durante o ano. No começo da competição o Cuiabá estava voando e colocavam que a gente perderia por cinco ou seis na estreia. Pelo fato da gente estar vindo de uma Série B do Goiano e ganhamos com um golaço de bicicleta, do Moisés. Aquele ano foi mágico e o jogo da Portuguesa, pelo cântico do torcedor durante quinze ou vinte minutos, onde o apoio foi fundamental. E o jogo do título, até hoje vejo o vídeo, é o torcedor, a festa feita antes, aquilo contagia o jogador. Acho que o jogador que não tiver brio, vou até usar a expressão que usei antes e virou meme, mas o jogador que não tiver olho no sangue, não pode jogar futebol, por que essa torcida é maravilhosa”.
No decorrer da entrevista, Robston falou do atual elenco, de como tem que ser a preparação para um jogo decisivo, e muito mais, confira na íntegra.