Os clássicos entre Goiás e Atlético ganharam um contorno todos especial desde 2006, quando os times começaram a alternar conquistas de Campeonato Goiano e a rivalidade cresceu. Um dos personagens que proporcionaram essa imensa rivalidade foi o volante Róbston, que sempre alimentou as vésperas de partidas com declarações polêmicas. O jogador tentou evitar essa postura na entrevista coletiva e abordou como o elenco está se sentindo.

“A expectativa é boa, semana boa de trabalho, vamos enfrentar uma equipe muito qualificada, mas estou bastante esperançoso. Está no mesmo clima de 2007, um clima muito favorável aqui pra gente, jogadores que estão bastante concentrados para a partida. Temos tudo para concretizar essa boa campanha que fizemos da metade do segundo turno até agora”

Mesmo assim, sempre que Róbston fala, existe uma pontinha que seja de polêmica. E quando não há nada, a firmeza e a contundência chamam atenção. Na saída do primeiro jogo, Róbston garantiu que “o bicho vai pegar” na grande decisão. O atacante Neto Baiano, questionado sobre o que entendeu sobre isso, retrucou que “o bicho também ia pegar” e que o elenco do Goiás é maior. Além de afirmar que Neto Baiano só fala bobagem, Róbston manteve a postura.

“Não tem para onde você fugir, domingo é o ultimo jogo e o bicho vai pegar. O Goiás vai entrar para jogar pelo empate, mas nós vamos entrar muito fortes e o bicho vai pegar sim, com certeza. Final é coração no bico da chuteira, vontade e ainda mais por se tratar de um clássico, vamos ter que procurar uma alternative para conseguir vencer a partida”

O técnico Waldemar Lemos, antes da primeira final, e alguns jogadores ao longo da semana, adotaram o discurso que o Atlético já era um campeão só de chegar a decisão, por todos os problemas. Róbston não pensar assim: quer por que quer o título goiano, mais um em sua carreira, no domingo. O volante garante que a marcação foi dura no primeiro confronto, mas é possível se livrar disso no domingo.

“Eu quero o título, cheguei na final, quem é que vai lembrar de vice? Ninguém lembra de vice, se a gente perder, na segunda-feira ninguém vai lembrar da gente, só do Goiás. Não existe essa tranquilidade aqui não, ninguém está acomodado e contente só por chegar na final, a gente quer vencer. É possível sim surpreender, a gente tem saídas para esse jogo e com certeza, no domingo a gente vai colocar em prática, tem que dar algo a mais, tem que ter muita vontade”